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domingo, 30 de dezembro de 2012

O amor não acaba, nós é que mudamos



Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos.

O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa. (Martha Medeiros)

Contribuição da amiga Michelle Corrêa, retirado de seu facebook

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Governador Simão Jatene nomeia MARIA DA GRAÇA AZEVEDO DA SILVA para o cargo de Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado




DECRETO DE 19 DE DEZEMBRO DE 2012

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo art.135, inciso V, da Constituição Estadual, e Considerando o encaminhamento, pelo Ministério Público do Estado, de lista tríplice;
Considerando que compete ao Chefe do Executivo Estadual nomear o Procurador-Geral de Justiça, pelo período de 2 (dois) anos, em conformidade com o disposto no art. 135, inciso XV, combinado com o art. 179, § 2º, da Constituição Estadual;
Considerando a votação obtida pela 1ª colocada no processo democrático de eleição realizada naquela Casa;
D E C R E T A:
Art. 1º Fica nomeada MARIA DA GRAÇA AZEVEDO DA SILVA para o cargo de Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado, no período de 19 de março 2013 a 19 de março de 2015.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO, 19 DE DEZEMBRO DE 2012.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Paraense entra na lista dos 100 mais influentes do país



Thiago Castanho, chef do Remanso do Bosque, foi escolhido pela revista Época

17/12/2012 - 18:00 - Especial
O ano de 2012 já está na reta final... Ano que se tornou especial para vários paraenses, entre eles Thiago Castanho. O chef paraense - que ao lado do irmão Felipe - constrói diariamente a nova culinária paraense e porque não dizer brasileira.
Depois de receber dois título consecutivos de 'Chef do Ano' pela revista Veja (2011 e 2012), Thiago apareceu entre os 25 da lista dos 'Homens do Ano', eleitos no mês passado pela Revista Alfa, da editora Abril e, nesta segunda-feira (17), recebeu a notícia que está entre as 100 pessoas mais influentes do país.
Os irmãos Thiago e Felipe Castanho
A escolha foi da revista Época, publicada na edição do último domingo (16), onde cem pessoas foram citadas em três categorias: artistas, construtores e heróis. O paraense aparece na primeira e falou ao Portal ORM sobre o novo 'título'. 'Recebi hoje à tarde essa notícia e fiquei bastante feliz. É sempre mais responsabilidade para o nosso trabalho e para seguirmos em frente. Tentamos sempre fazer o melhor a cada ano, sou bastante exigente comigo mesmo e espero continuar assim', comentou.
Para Thiago, o ano de 2012 foi de muito trabalho. 'Apesar de termos inaugurado um novo restaurante no final do ano passado, 2012 foi o ano de desenvolvimento dele. Lançamos uma ideia nova, saimos do tradicional e isso necessitou de muito trabalho. Diariamente modificamos os pratos e criamos coisas novas. Hoje quem vai ao Remanso do Bosque não precisa pedir só um prato, tem a opção de pedir o menu degustação e comer 10 pratos diferentes, mas nem esses pratos se repetem. Quem voltar na semana seguinte vai provar outros novos', completou.
E para 2013, Castanho não esconde as metas. 'Teremos mudanças e muita inovação, entre elas a produção de um livro com 100 receitas nossas, com lançamento previsto para 2014 por uma editora de Londres; a visita de chefs internacionais em nosso restaurante, assim como novos pratos, é claro', finalizou.
Heloá Canali (Portal ORM)
Foto: Tatiana Laiun
http://noticias.orm.com.br/noticia.asp?id=622799&|paraense+entra+na+lista+dos+100+mais+influentes+do+pais#.UNHEeG_aKc4

domingo, 16 de dezembro de 2012

Saudade da minha Terra - Vovó Mary, homenageando Itaituba

Revendo os arquivos do meu pai Fran Mendonça, encontrei esse soneto escrito pela minha avó Mary Mendonça em 30 de dezembro de 1975. Então, resolvemos musicar e compartilhar com os amigos.

Letra: Mary Mendonça
Música: Thales Mendonça
Violão: Thales Mendonça

sábado, 15 de dezembro de 2012

Passagens da minha terra - Homenagem à Itaituba


Passagens da minha terra
“Hoje, nossa Itaituba comemora 156 anos, depois de ser elevada à categoria de cidade, outorgada pela Lei n° 290 de 15 de dezembro de 1856”.

Com evolução na comunicação e a democratização do conhecimento, o acesso à informação mais rápida, torno público, um dos textos elaborados pelo meu pai Francisco Xavier Lages de Mendonça (Fran Mendonça) - historiador nato, um pouco da história do município de Itaituba.
Em minha opinião, esse texto é de interesse de todos que amam Itaituba e que desejam conhecer a sua história. Em primeiro lugar a população em geral, políticos, professores, alunos, acadêmicos universitários, profissionais liberais, comerciantes, enfim, a todos que amam nossa Itaituba.
Armando Mendonça

"O carinho que nos autoriza dizer “nossa Itaituba” advém do fato de sermos uma parte de seu acervo remanescente, nascemos e vivemos com Ela, nossos avós, bisavós, trisavós. Por esta razão amamos Itaituba com amor filial, com desejo de vê-la sempre crescer e promover-se em nosso esplendoroso Vale do Tapajós, o rio das águas mais belas do mundo.

Depois da sua fundação, Itaituba caminhou arrastando-se pelos anos afora. Com o advento da Primeira Grande Guerra, através da sua produção de borracha, conseguiu aparecer, quando o Coronel Raymundo Pereira Brasil, sexto Intendente a governar Itaituba após o período Republicano, levou nossas riquezas nativas, em especial a borracha, à Londres, numa exposição de produtos tropicais, pelo que diz a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros: “foi Itaituba a primeira comuna brasileira a ser conhecida na Europa” (IBGE Vol. XIV), o que para nós, Itaitubenses é motivo de orgulho.

No tempo áureo da borracha, Itaituba experimentou “luxo e riqueza”, a indumentária dos ricos era confeccionada em Paris. Caiu o preço da borracha, as casas que eram revestidas com azulejos importados de Portugal, assoalhadas com madeira de acapu e pau amarelo, seus umbrais eram de mármore de Carrara, começaram a ruir, pois toda aquela riqueza era aparente, era fictícia.

Mais tarde, já em 1958, veio o evento do ouro, quando Nilçon Barroso Pinheiro e seu irmão Edson Pinheiro, chagado do vizinho Estado do Amazonas, vindos numa expedição, aportaram na casa de Júlia Sales, na localidade Crepú, na foz do igarapé Muriussú, Rio Tapajós, donde rumaram para Jacaré-Acanga, onde fizeram um acampamento, armando suas tendas que eram cobertas de “encerados”. A missão da expedição de Nilçon e Edson era a exploração de ouro. Raimundo Ferreira, homem da região, explorador e extrator de óleo de copaíba acompanhava-os nas explorações; depois de algum tempo, Raimundo Ferreira abandonou o grupo para dedicar-se ao seu trabalho:  extrair óleo de copaíba. Ganhou a mata precisamente à proximidade do Rio das Tropas, ocasião em que, por já conhecer um pouco a garimpagem, encontrou uma grota, afluente do Rio das Tropas, onde o “ouro” estava à flor da terra. Daí retornou já trazendo amostra do precioso metal, que chegando a Jacaré-Acanga, vendeu tanto o ouro como a grota explorada, para Nilçon e seu irmão Edson, que depois de instalados no garimpo do Ferreira, no Rio das Tropas, prosseguiram nas explorações do ouro do Tapajós, quando outros garimpos foram encontrados, inclusive o do garimpo Cuiú-Cuiú, a margem do igarapé do mesmo nome, onde Nilçon e sua equipe instalaram-se. Daí começou a “corrida do ouro”, que obrigou Nilçon Pinheiro a mandar derrubar árvores marginando o igarapé do cuiú-cuiú, para obstruí-lo e evitar a invasão dos garimpeiros ou regatões que desejassem chegar a seus garimpos, onde só tinha acesso seus trabalhadores, que, quando terminavam o seu contrato de trabalho podiam baixar (sair do garimpo), antes, porém, eram submetidos a “vistoria”, para evitar a evasão do precioso metal. Mesmo assim, não faltavam os curiosos que abriam janelas no lenho de seus tamancos, colocavam fundo suposto em suas maletas de madeira, carregavam cartuchos colocando ouro no local do chumbo, enfim, tantas outras fórmulas capazes de possibilitar a retirada do ouro clandestinamente.

O barco motor Arnaldo Pinheiro e o Barroso Pinheiro não paravam de navegar, conduziam gente e ouro. Onde o Arnaldo Pinheiro pernoitava era certo uma noite de alegria. Santarém era a praça fornecedora e compradora da mercadoria e ouro, Itaituba nada lucrava. Os jornais chegavam a publicar: “GARIMPOS DE SANTARÉM” (quando em Santarém não havia um só garimpo).

Hoje, após a construção das estradas Transamazônica e Cuiabá- Santarém foi possibilitado maior, melhor e mais rápido acesso a Itaituba; criaram-se linhas aéreas comerciais. O firmamento de Itaituba pontilhou-se na revoada dos aviões monomotores, os barcos que demoravam dias para chegar a Santarém, hoje o fazem em 18 horas, escalando ainda, e a moeda mostrou seu anverso. Agora Itaituba usufrui resultado do produto das entranhas das suas terras. Ouro é vendido aqui mesmo, mercadorias também. Passamos a ocupar  nosso verdadeiro lugar, antes ocupado por Santarém. Itaituba é o centro polarizador dos garimpos do Tapajós.

Depois da emancipação do ouro, da construção das estradas, da navegação aérea comercial, Itaituba progride e caminha a passos largos para sua emancipação econômica, que não será tão frágil e passageira como aquela determinada pela borracha, contamos com a agricultura promissora, com o ouro que é suporte da nossa economia atual, a pecuária que já começa a desenvolver-se e a indústria, embora extrativa. Contamos com o Banco do Brasil, Bradesco, DNER, IBDF, Fundação SESP, SUCAM, INPS-FUNRURAL, CRPM, CELPA, 53 BIS, COSAMPA, Caixa Econômica, CEPLAC, MATER, INCRA, SEDUC, Campus avançados de Itaituba, e tantas outras entidades, lutando por um único objetivo: fazer o progresso de Itaituba.

Agora podemos separar as três épocas de Itaituba: fase da borracha, do ouro e do ouro-agricultura, esta última feita pelos milhares de garimpeiros e agricultores, bandeirantes do século XX, plantados nos centros das matas ou as margens das estradas, trabalhando, construindo o futuro da nossa região, pois a agricultura, mais que o ouro, é a coluna vertebral de uma nação, que é feita pelos heróis anônimos. Aos garimpeiros e agricultores, bem como a todos que direta ou indiretamente vem cooperando para o futuro de Itaituba, nossos agradecimentos fraternos, não esquecendo, que TODOS SOMOS BRASILEIROS."

Itaituba, 10 de dezembro de 1979.
Francisco Xavier Lages de Mendonça, in memorian


Algumas fotos das reminiscências itaitubense




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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Promotor de Justiça Aldir Viana recebe "Prêmio Artemis Leite da Silva"



O Promotor de Justiça Aldir Jorge Viana da Silva recebeu no dia 14 de dezembro de 2012, data comemorativa ao Dia Nacional do Ministério Público, o “Prêmio Procurador de Justiça Artemis Leite da Silva”, na Categoria Criminal – 1º lugar, com o Trabalho: RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL. Esse Prêmio foi criado para incentivar o aprimoramento cultural dos membros do Ministério Público do Pará, por meio do reconhecimento aos melhores trabalhos forenses, nos primeiro e segundo lugares, na área cível e criminal, apresentados pelos Procuradores e Promotores de Justiça. A justa homenagem ao brilhante Promotor é caracterizada pela  preocupação e dedicação  na composição das peças processuais, tendo como mérito precípuo, fazer justiça indistintamente à cada cidadão sujeito de direito.

http://www.mp.pa.gov.br/index.php?action=Menu.interna&id=1837&class=N