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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Depoimento e vídeo inédito, sobre a visita da taça Jules Rimet em Santarém

Ontem 11 de maio, ao acessar meu blog, tive a feliz surpresa de ler e publicar o artigo do caro Eduardo Marcel Ribeiro, comentando sobre que escrevi há quatro anos (“A Copa do Mundo de Futebol de 1970 é parte da minha história”).
Desta vez farei diferente homenagearei a Copa do Mundo de 2014 com o artigo escrito pelo Eduardo Marcel Ribeiro, que vem confirmar tudo que escrevi há 04 anos, com detalhes inéditos em vídeo, que virão complementar a história de nossas vidas.
Parabenizo Eduardo Ribeiro pelo artigo e pelo vídeo inédito.

Eis o artigo,
“A taça Jules Rimet foi levada a Santarém por iniciativa de meu pai, então Maj. Ribeiro, oficial Engenheiro do Exército (IME 1959), arma de Engenharia, transferido de Lages-SC para Santarém naquele ano de 1970, como todo o 2BRV para constituir o 8BEC - vibrador pela Engenharia Militar e pelo desafio da missão amazônica, fez de um encontro casual um evento para a cidade de Santarém.
Encontrou seu colega de turma, então Maj. Calomino, da Escola de Educação Física do Exercito, Rio de Janeiro, em um voo para Manaus.
- "Calomino, o que você faz por aqui?"
- "Estou com a Julinha".
- "Que Julinha??"
- "A Taça Jules Rimet! Estamos viajando as capitais do país em uma exposição itinerante nas agências do Banco do Brasil."
- “Calomino, você tem que ir a Santarém! Estamos começando a Santarém-Cuiabá!! "
- “Se você conseguir avião, hospedagem, tudo, vamos lá! "
E assim o Maj. Jaime Ribeiro começou os contatos com a prefeitura e o Banco do Brasil de Santarém. Ao solicitar em Manaus ao comandante da Aeronáutica da região Norte um avião da FAB, este lhe falou:
- "Não vou lhe dar um piloto para isso... eu mesmo quero pilotar esse avião!"

E assim foi em Santarém, Dez 1970, como descrito pelo caro Armando Mendonça, sendo que eu mesmo não tive a satisfação de tocar a taça, pois embora meu pai estivesse transferido para Santarém, sua família só mudou-se de Lages em Abril de 1971. De fato a prefeitura fez um monumento próximo ao porto e o Bar Mascote alusivo ao evento, mas soube que o tempo levou e não mais existe. Fico feliz em saber o nome da moça Helen Colares fotografada na caçamba da pá escavadeira, e que pode ser vista nas imagens daquele dia memorável, desde o aeroporto, passeata e simbólica ação na construção da estrada Santarém-Cuiabá no youtube, fotografias de meu pai postadas por mim” -  edumarcelribeiro.