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domingo, 28 de novembro de 2010

Tartá marca, Flu derrota o Palmeiras e fica a uma vitória do bicampeonato

Verdão assusta no início e abre o marcador, mas depois para em campo. Na última rodada, Tricolor receberá o rebaixado Guarani no Engenhão.

Foi difícil, dramático, sofrido. Em muitos lances, a bola parecia não querer colaborar. Em outros, o goleiro Deola era o inimigo. Mas, como a próprio torcida do Fluminense grita, o “time de guerreiros” das Laranjeiras fez a sua parte, derrotou o Palmeiras de virada por 2 a 1 na Arena Barueri e pôs a mão na taça do Campeonato Brasileiro. Foi aos 68 pontos, um a mais do que o vice-líder Corinthians, e, para conquistar o título, precisa de uma vitória no próximo domingo, contra o já rebaixado Guarani, no Engenhão.
Do lado palmeirense, só lamentações. Após a desastrosa eliminação na Copa Sul-Americana na quarta-feira, o time foi obrigado a conviver com a revolta da torcida. Ela ofendeu o atacante Dinei, autor do gol que abriu o placar em Barueri, e o goleiro Deola, que fez grandes defesas durante a partida. A indignação era tamanha que, quando os jogadores entraram em campo para o aquecimento, foram para a metade do campo onde só havia torcedores do Fluminense na arquibancada. Logo depois, quando o Tricolor das Laranjeiras entrou em campo, surgiram os primeiros gritos de “campeão, campeão”.

por Cahê Mota, Marcelo Prado e Tiago Leme



segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Saudades do meu amado pai Altamiro (22.11.2010, 6 meses de saudades, 25.11.2010 seria seu aniversário)

Perdi meu pai há 6 meses atrás. Ele morreu de uma maldita infecção hospitalar, uma bactéria minúscula, menor talvez milhões de vezes que a cabeça de um alfinete, mas que tem um poder de destruição inimaginável. Pior, não há remédio, não há antibiótico que cure, que estirpe tal mal de um corpo enfermo.

“Como dizia Carlos Drummond de Andrade, que morreu logo depois que sua querida filha se foi.” Não morremos de morte morrida, mas de vida vivida”. A conjugação pode estar errada, mas os poetas, como se sabe, são livres para “poetar” e o sentido é profundo. Ele abusou demais daquele coração vivendo intensamente suas emoções. “Prefiro viver intensamente por menos tempo, a viver mais e não poder fazer as coisas que mais gosto nessa vida”. Era o seu lema. Foi a vida que ele levou que o levou embora. Quem ele amou, ele amou sem medidas porque era ávido de amor. Gostava de dividir e doar. Sincero até demais, dono de um coração sem limite que o traiu no seu último momento”.

Todos nós, que estamos aqui, temos medo de uma notícia destas, a morte. Nossa alma fica pequena só de pensar e temos que viver com isso. Quanto mais passa o tempo e eles envelhecem lá do outro lado, pode ter certeza, um dia esta notícia vai chegar. É o curso natural da vida, mas quem disse que é fácil aceitar? A tristeza desta perda não se resume ao passado, é a dor da tristeza pelo futuro que não se terá. Ele não vai mais estar no aeroporto me esperando como fez tantas vezes nas minhas idas e vindas, e todas as vezes que eu tinha que voltar ele desaparecia para não ter que se despedir. Ele gostava dos encontros, mas não gostava das despedidas. Quem pode gostar?

Quanta saudade meu pai, se vivo fosses faríamos uma baita festa, porque se aproxima o dia 25 de novembro, seu aniversário, ao invés disto, temos que amargar que chorar pela sua ausência irremediavelmente no dia 22.11.2010 data de sua morte. Seis meses de saudades.

Perder alguém querido é perder-se, porque somos feitos dos outros que nos rodeiam. Pai e mãe é parte de nós. Foi-se um pedaço do peito. Foi-se uma parte de nós, da nossa família. Saudade e tristeza profundas misturadas a uma alegria tão grande de tê-lo no passado… De tê-lo tido como meu pai. Estou confuso nesta hora.

Às vezes parece que ouço sua voz carinhosa me chamar “meu filho “Altair”, “Maria” vem cá. Nunca mais vou ouvi-lo, dói demais, dói na alma. Lágrimas incontroláveis é um protesto que a situação impõe seria melhor se fosse outra.

Perder um pai ou uma mãe não tem consolo. A distancia nesta circunstancia é cruel, é quase desumano. Aquele telefonema que eu não encontrei tempo para dizer mais uma vez o quanto eu o amava. Entristeço-me pensando o quanto adiamos pequenas coisas que são realmente importantes da vida, na ilusão de que o tempo “vai dar” para fazer tudo. Não deu para dizer adeus... e está doendo muito. Dói tanto que as têmporas apertam e as lágrimas escorrem abaixo pelo rosto. Seis meses sem você meu pai e ainda não consegui recuperar a alegria de viver, peço a Deus que me dê esta oportunidade de me alegrar de novo. Peço a Deus que me mostre o caminho da recuperação emocional de todos nós pra seguirmos em frente com nossas frágeis vidas. Meu pai onde você estiver aceite os nossos parabéns pelo seu aniversário e que Deus esteja contigo. O que me incomoda é ver que algum de nós não se sente como eu. Ainda tem tempo e disposição para festas e comemorações. Pai você viveu uma vida plena acho que realizastes tudo que estava ao teu alcance, fomos felizes contigo tenho certeza. Eu sei por que você me dizia a única cidade que amou nesta vida foi Itaituba, cidade da sonda, dos garimpos tempos idos que não voltam mais. Dissestes-me também de sua tristeza quando ainda vivo da destruição talvez do maior símbolo dessa cidade, a sonda. Com certeza acharias uma forma de manter coisa tão boa pra todos.

Mamãe, Altair, Adalberto, Artêmio, Aldir, Aurimar, Ana Maria, Mena, Altamiro Filho, Aglacy, Ivanilda, Rafic. Seus netos, netas e suas bisnetas Bianca e Manuela.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Apresentação do Grupo Verbus

O Grupo Verbus, grupo de teatro que relaciona teatro, música e poesia, formado pelos atores Carlos Vera Cruz, Stéfano Paixão, Adelaide Teixeira, Luiza Braga e pelo músico Armando Mendonça, volta em cartaz com o espetáculo Sobre o Amor.

É praticamente impossível falar de poesia e não falar de amor. Afinal, durante séculos vários poetas dedicaram, se não toda, grande parte de sua obra a esse sentimento inerente a todo nós seres humanos. E se poesia é forma de expressar sentimentos, o amor encontrou nela o seu melhor veiculo. Sobre o Amor é o espetáculo do grupo Verbus que mostra diferentes visões do amor, através das poesias de Vinicius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Afonso Romano de Santana, Martha Medeiros e Hilda Hilst. Embaladas por canções de Cartola, Tom Jobim, Baden Powel, Chico Buarque e outros, em interpretações que ficaram marcadas nas vozes de Elis Regina, Maria Betânia e outros grandes nomes da música popular brasileira.

Este foi o primeiro espetáculo montado pelo grupo, no ano de sua criação, em 2007. Completando três anos de existência, Verbus convidou os músicos Yanna Cardoso e Armando de Mendonça (pai de Armando Mendonça) para completar a “festa”.

GRUPO VERBUS - SOBRE O AMOR
TODAS AS QUINTAS DE NOVEMBRO
ÀS 23 H NO BAR LE MARCHAND
(BRÁZ DE AGUIAR, 684 – ENTRE GENRALÍSSOMO E QUINTINO)
INGRESSOS: R$ 10,00
INFORMAÇÕES: 8113-2675

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Eternas saudades meu amado pai - Altamiro Raymundo da Silva – 5 meses(22.10.2010)

Como dói essa dor,
você partiu e nos deixou...
Eu não estava preparado para perder você
eu sempre pensei que um guerreiro como você
nunca fosse morrer.
Pai eu não estou suportando essa dor,
sinto falta de afagar teus cabelos,
sinto-me muito triste só de imaginar
que não mais sentirei o teu abraço.
Tu foste o meu ídolo, minha referência.
Não tem médico, doutor ou remédio
para curar a minha dor
Olho tuas fotos todos os dias,
porque minhas queridas irmãs colocam.
No quadro de aviso que temos,
Mas nada me consola...
Quando me dizem: “aceita porque foi à vontade de Deus.”
isso só me revolta, pois sei
nunca mais o terei de volta.
Eu preciso de uma explicação
Que acalme o meu coração,
Porque Deus te levou?
A tal pergunta constato é irremediável só me resta esta dor...
Faz cinco meses que o senhor partiu papai e
Ainda lembro do último beijo que te dei.
Eu sei que vou te amar por toda a minha vida...
Não vou mais escutar a sua risada sonora de alegria.
Escutar o som de Nat King Cole vai me trazer mais saudades de meu pai.
A música desse cantor americano fazia sua cabeça,
Quase sempre ele estava feliz para alegrar a casa,
A família e os amigos, que eram tantos, ou poucos não sei..
A veia política e a sensibilidade para apreciar as coisas boas da vida
Ao modo dele, eu sei, é parte do que ele passou pra mim
Respeito ao próximo, a natureza, ser honesto, e todos aqueles valores morais que hoje eu procuro passar para os meus filhos, quase tudo que sei devo a ele.
O sentimento agora é saudade, tristeza, misto de um quê de orfandade a perda do meu pai. Tristeza é um silencio que grita dentro da gente.

Altair Viana