é um município do estado do Pará, no Brasil. Sua população em 2010 era de 97 343 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O municipio onde nasci, me criei e onde tenho as melhores lembranças da infância e adolescencia.
Considerada pelo IBGE como um centro sub-regional (terceiro na hierarquia de classificação de centros urbanos do IBGE, catacterizado pela existência de atividades de gestão e de influência sobre os municípios mais próximos) de médio porte (por possuir população entre 100.000 e 500.000 habitantes), a cidade de Itaituba encontra no setor de serviços o principal motor de sua economia. Responsável por 71% de toda a riqueza produzida no município, o setor de serviços é um dos 10 maiores do estado do Pará. No período entre 2002 e 2007, o Produto Interno Bruto da cidade de Itaituba apresentou um crescimento de 8,9%, o que coloca a cidade na seleta lista de 106 municípios cujo crescimento médio do PIB no período foi superior ao crescimento médio nacional.
Outros destaques na economia de Itaituba são o setor industrial, a mineração, e o agropecuário. Na indústria é marcante a produção de produtos baseados no calcário (matéria-prima abundante no subsolo do município), sendo a cidade uma das principais produtoras de cimento no País. No setor de mineração, destacam-se as atividades de exploração de ouro no Vale do Tapajós. A instalação de grandes conglomerados ligados à atividade de mineração fez com que, em 2008, Itaituba fosse responsável por 1,1% de toda a riqueza produzida no setor no Estado do Pará, figurando entre os 14 maiores PIB do setor. Por fim, no setor agropecuário figuram as atividades de agricultura familiar e a pecuária de pequeno porte. O destaque no setor é a Feira Agropecuária do município, o qual movimenta milhões de reais em transações comerciais todos os anos no município, sendo um dos maiores evento do gênero no Oeste do Pará.
Evolução do Produto Interno Bruto (PIB) |
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Ano | PIB(R$1.000) | PIB per Capita (R$) | |
2009 | 604 472 | 4 728 |
2008 | 580 650 | 4 650 |
2007 | 553 822 | 4 686 |
2006 | 447 425 | 4 636 |
2005 | 390 028 | 4 052 |
2004 | 387 920 | 4 040 |
2003 | 318 335 | 3 326 |
2002 | 244 761 | 2 564 |
2001 | 197 533 | 2 075 |
2000 | 143 629 | 1 513 |
1999 | 161 456 | 1 528 |
O município de Itaituba, entre meados da década de 1980 e início da década de 1990, tinha sua economia fortemente baseada na extração do ouro no Vale do Tapajós, maior região aurífera do oeste paraense. Nesse período, estima-se que tenham sido exploradas da região mais de 500 toneladas de ouro. Em virtude do garimpo, o Aeroporto de Itaituba teve um dos maiores movimentos em pousos e decolagens de aeronaves no mundo. No entanto, observou também um crescimento desorganizado da cidade, com um significativo aumento da pobreza em áreas periféricas, bem como uma grande degradação ambiental causada pelo mercúrio. Com a decadência da exploração do ouro (no início da década de 90), a cidade começou a ver surgir empreendimentos ligados principalmente ao setor agropecuário e madeireiro.
Um dos grandes entraves ao desenvolvimento econômico da região foi o abastecimento de energia, que até fins dos anos 1990 representava um problema crônico para a cidade. Em 1998, a cidade de Itaituba passou a ser atendida pelo Projeto Tramoeste, o qual que leva energia produzida na Hidrelétrica de Tucuruí para diversas cidades no oeste paraense.
Energia: Hoje a energia que abastece nosso município provêm da Hidrelétrica de Tucuruí, o chamado Tramoeste. A energia chega em 230 KV até a subestação de Rurópolis e de lá entra no sistema de energia da Rede Celpa.
O Complexo do Tapajós é um complexo hidrelétrico composto por 5 usinas a serem construídas no Rio Tapajós, no Pará. É composto pelas seguintes usinas: UHE São Luiz do Tapajós, UHE Jatobá, UHE Jamanxim, UHE Cachoeira do Caí, UHE Cachoeira dos Patos. As obras devem começar por volta de 2012 e durar cerca de 5 anos. Após a conclusão, terá a potência instalada de 10.682 MW. Itaituba será a cidade base para a construção e operação das usinas.
Educação
O município possui cerca de 20 escolas particulares, as quais atendem a uma demanda de mais de 21 mil alunos. Destacam-se, entre outros estabelecimentos educacionais, a Escola Marechal Rondon, e o Centro Educacional Anchieta.
O município conta ainda com cerca de 180 escolas públicas na área urbana e na zona rural, as quais atendem a uma demanda de cerca de 50 mil alunos, tanto no ensino fundamental e médio.
No âmbito do ensino superior, a cidade de Itaituba conta com as seguintes universidades:
• UFOPA(Universidade Federal do Oeste do Pará).
• UAB (Universidade Aberta do Brasil).
• FATEP(Faculdade Teológica do Pará).
• FAI (Faculdade de Itaituba).
• FAT (Faculdade do Tapajós).
• UNINTER (Faculdade a distancia)
• CESUSP(Centro de Estudos Superior de Itaituba)
• UEPA (Universidade estadual do Pará)
• UFPA (Universidade Federal do Pará)
• ULBRA(Universidade Luterana do Brasil)
Transporte Aéreo: Trip linhas aéreas e Meta linhas aéreas, e táxi aéreo particular.
Transporte Terrestre:
BR 163 (Santarém-Cuiabá): rodovia federal que a muito tempo não termina seu asfaltamento pleno. Esta rodovia liga Itaituba no Pará ao centro-oeste, sudeste, sul do Brasil.
BR 230 (Transamazônica): rodovia federal que a muito tempo não termina seu asfaltamento pleno. Essa rodovia liga Itaituba a Altamira, Marabá, Tucurui, Belém e daí para o resto do Brasil.
Cultura
As maiores festividades em Itaituba são a Festa de Nossa Senhora de Sant'ana; Festival Folclórico da ASGRUFOCITA e a Feira Agropecuária. As festividades de Nossa Senhora de Sant'ana, padroeira do município, iniciam-se na primeira quinzena de julho e termina com a procissão do Círio, no dia 26 do mesmo mês. O Festival Folclórico da ASGRUFOCITA reúne todos os Grupos Folclóricos e Culturais do Município num concurso de Danças e Quadrilhas, promovido pela Associação dos Grupos Folclóricos e Culturais de Itaituba na primeira quinzena do mês de Julho, o evento possui um público fiel de mais de 10mil pessoas com a apresentação de uma média de 12 agremiações a cada ano. A Feira Agropecuária, a qual ocorre no Parque de Exposições Hélio Mota Gueiros, ocorre anualmente no mês de outubro.
Turismo
Caverna Paraíso: A caverna Paraíso está localizada a cerca de 90 km a partir da cidade de Itaituba, através da Rodovia Transamazônica (BR 230) até o km 72, trecho compreendido entre Itaituba à Rurópolis, adentrando à esquerda na estrada vicinal Transforlândia por mais 15 km até a chegada na caverna e, assim, contemplar a majestosa obra da natureza. A entrada da caverna está localizada nas coordenadas 04º 04'04 S e 55º 26'45 W, entre os igarapés Baixa Fria e Jibóia. A caverna é constituída de calcário, apresenta mais de 300 metros quadrados de salões e galerias com belos e variados espeleotemas como: estalactites, estalagmites, cortinas, travestinos, etc. Além dessas maravilhas, podem-se encontrar rios subterrâneos, que são formações características de cavernas em rochas calcárias. É importante ressaltar que o local é considerado como a primeira caverna em calcário catalogada na Amazônia.
Lago do Jacaré: Está a cerca de 50 minutos por via fluvial da sede do município, subindo o Rio Tapajós, é propício à prática da pesca esportiva.
Hotel Fazenda Maloquinha: Está localizada no km 15 da Rodovia Transamazônica, sentido Itaituba-Jacareacanga, na margem direita do Rio Tapajós. Pertence às Obras Sociais da Igreja de Deus no Brasil, onde é mantido um seminário. Acolhe a todos os visitantes, os quais podem apreciar uma belíssima paisagem natural, contemplar prédios históricos, percorrer trilhas, praticar arvorismo, apreciar peixes regionais mantidos em criatórios (pirarucu), e tomar banho de rio, tudo no mais íntimo contato com a natureza. A fazenda oferece ainda queijos, refeições, lanches e chás.
Parque Nacional da Amazônia: Localizado à margem esquerda do Rio Tapajós, o parque é cortado pela BR-230 (Transamazônica). Saindo da sede do município, o percurso até o parque leva meia hora, de carro ou de ônibus. No acesso fluvial, leva-se cerca de 1 hora de viagem. O parque conta com uma boa infra-estrutura com trilhas educativas, mirante para o Rio Tapajós, além de fácil acesso.
Tabuleiro Monte Cristo: Com o objetivo de proteger os Quelônios dos predadores e de sua possível extinção foram implantados o projeto CENAQUA, na área do Tabuleiro Monte Cristo. O Projeto já vem atuando na área ha mais de 14 anos pelo IBAMA, que visa preservar as espécies de quelônios como: tartarugas, tracajás, pitiú e uma variedade de aves como, Talhamar, Gaivota, Bacurau, etc.
Por ALTAIR VIANA