Ontem 11 de maio, ao acessar meu blog, tive a feliz surpresa
de ler e publicar o artigo do caro Eduardo Marcel Ribeiro, comentando sobre que
escrevi há quatro anos (“A Copa do Mundo de Futebol de 1970 é parte da minha história”).
Desta vez farei diferente homenagearei a Copa do Mundo de
2014 com o artigo escrito pelo Eduardo Marcel Ribeiro, que vem confirmar tudo
que escrevi há 04 anos, com detalhes inéditos em vídeo, que virão complementar
a história de nossas vidas.
Parabenizo Eduardo Ribeiro pelo artigo e pelo vídeo inédito.
Eis o artigo,
“A taça Jules Rimet foi levada a Santarém por iniciativa de
meu pai, então Maj. Ribeiro, oficial Engenheiro do Exército (IME 1959), arma de
Engenharia, transferido de Lages-SC para Santarém naquele ano de 1970, como
todo o 2BRV para constituir o 8BEC - vibrador pela Engenharia Militar e pelo
desafio da missão amazônica, fez de um encontro casual um evento para a cidade
de Santarém.
Encontrou seu colega de turma, então Maj. Calomino, da
Escola de Educação Física do Exercito, Rio de Janeiro, em um voo para Manaus.
- "Calomino, o que você faz por aqui?"
- "Estou com a Julinha".
- "Que Julinha??"
- "A Taça Jules Rimet! Estamos viajando as capitais do
país em uma exposição itinerante nas agências do Banco do Brasil."
- “Calomino, você tem que ir a Santarém! Estamos começando a
Santarém-Cuiabá!! "
- “Se você conseguir avião, hospedagem, tudo, vamos lá!
"
E assim o Maj. Jaime Ribeiro começou os contatos com a
prefeitura e o Banco do Brasil de Santarém. Ao solicitar em Manaus ao
comandante da Aeronáutica da região Norte um avião da FAB, este lhe falou:
- "Não vou lhe dar um piloto para isso... eu mesmo
quero pilotar esse avião!"
E assim foi em Santarém, Dez 1970, como descrito pelo caro
Armando Mendonça, sendo que eu mesmo não tive a satisfação de tocar a taça,
pois embora meu pai estivesse transferido para Santarém, sua família só
mudou-se de Lages em Abril de 1971. De fato a prefeitura fez um monumento
próximo ao porto e o Bar Mascote alusivo ao evento, mas soube que o tempo levou
e não mais existe. Fico feliz em saber o nome da moça Helen Colares fotografada
na caçamba da pá escavadeira, e que pode ser vista nas imagens daquele dia
memorável, desde o aeroporto, passeata e simbólica ação na construção da estrada
Santarém-Cuiabá no youtube, fotografias de meu pai postadas por mim” - edumarcelribeiro.