Marcadores

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Algumas coisas que ainda faço na minha saudade

Quando algumas pessoas diziam que, após a morte de um ente querido, continuavam a fazer determinadas coisas como se a pessoa ainda estivesse entre nós, eu ficava cismada. Como assim? Isso não faz mal para o espírito? Essas coisas.
Pensei nisso ontem à noite, depois de reparar em algumas coisas. Meu pai, de vez em quando, ainda chama a Love, apelido carinhoso que ele deu à mamãe, para o vazio, e só depois se corrige. A Etiane, minha irmã, olha involuntariamente para o portão, como se a mamãe fosse chegar a qualquer momento. E eu... pego o meu celular alguns minutos antes da novela, como se a mamãe ainda fosse me ligar.
Engraçado como a nossa mente, tão acostumada a determinadas tarefas, continua "se enganando" desse jeito. Reflexo, talvez? Não sei. Infelizmente, temos que passar por isso, e conviver com a saudade até o dia que chegar a nossa vez.
Penso sempre em minha mãe num lindo jardim, com todas as plantas que ela gostava, cuidando delas, conversando com elas, oferecendo amor a cada folha e raiz. Ela está em paz, sabe que o tempo onde está simplesmente não existe, e vai nos esperar. Eu só rezo a Deus que, no dia que chegar a minha vez, eu possa abraçar e beijar minha mãe como sempre fiz.

Postado por Ivelyne filha do Nena - http://www.4thavcafe.blogspot.com/

4 comentários:

  1. Oh, Ivelyne, a perda de um ente, principalmente a mãe, é absolutamente difícil de digerir. Porém, Deus nos dá um certo conforto que alimenta a alma.
    Procure sempre lembrar das coisas boas que ela praticou.
    Um grande abraço!
    Luiz Henrique

    ResponderExcluir
  2. Ivelyne, creia numa coisa que sua mãe cumpriu com a jornada dela, ela nunca mais aparecerá para você e nem para ninguém o contrario disso é especulação não salutar a familia, por exemplo se minha mãe Consolo, ou meu pai Lázaro aparecerem pra mim, isso é coisa do inimigo de nossa paz, de nossa fé, pois, onde eles estão nunca mais aparecerá, a Biblia diz que nós iremos nos encontrar, é claro que não teremos mais o vinculo de pai, mãe, filhos ou coisa parecida, mais muito em breve nos veremos, ou seja, nós é que subiremos, claro se merecermos, gostaria de dizer a você, ao Nena e Etiane, que a Leuda (very good) carinhosamente chamada por mim está num lugar que Jesus preparou para os seus filhos, e que o Senhor Jesus confortará o corações de você assim como confortou o meu e de meud irmão, que Deus te abençoe e te dê forças para superar a dor da perda, que isso é inevitavel.

    ResponderExcluir
  3. Amiga Evelyne, sei que não está sendo fácil, mas compartilho com você a grande falta que a Leuda faz.

    Paulo Mendonça

    ResponderExcluir
  4. Certamente que toda a família está a saber que o fato nos deixou profundamente entristecidos e perplexos diante da rapidez do acontecido. Desejamos que encontrem forças para superar tamanha perda. Um grande abraço fraternal a todos. Francisco Mendonça Filho

    ResponderExcluir