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domingo, 17 de outubro de 2010

Um ciclo da vida do Truth se encerra e começa um novo ciclo espiritual

O ciclo da vida é perfeitamente compreendido, mas não aceitável. Construímos nossas relações desde nosso nascimento: amor materno, amor da família com quem, na lógica, deveríamos ter o elo mais forte, amizades com pessoas fora do seio da família, escola, igreja e outros grupos de coalizão. Evoluímos, construímos pontes de acesso abstratas que nos levam a uma viagem de sonhos muitas vezes realizados e outros que nunca passarão de sonhos. Essa reflexão só é percebida quando adquirimos maturidade e, principalmente, percepção do mundo que nos cerca.

A convivência verdadeira e constante com a família do meu padrinho Truth e Dulcinéia sempre é marcada pela sinceridade. Lembro quando meu pai Fran Mendonça chamou a mim e a meus irmãos Fran e Roberto e “sugeriu” que escolhêssemos os nossos padrinhos de crisma, respondi que gostaria que meu padrinho fosse o Truth, Fran escolheu o Duca Leite e o meu saudoso irmão Roberto o Laércio Mesquita. Imediatamente fomos ao encontro dos três e para o nosso conforto os três padrinhos escolhidos aceitaram. Lembro de um presente que ganhei de meu padrinho Truth: uma camisa do América Futebol Clube, eterno adversário do Auto-esporte Futebol Clube. Nem assim fui torcedor do América, Como torcedor do Auto-esporte, sei que não havia a intenção de me cooptar. A proximidade com a nossa família fortaleceu ainda mais o nosso laço de amizade.
Na missa de suas Bodas de Prata, tive a honra de participar tocando ao violão a música “Rosas vermelhas para uma dama triste” interpretada por Sebastião Filho:
Como o destino sempre nos apronta peças inesperadas, um projeto que eu havia começado alinhavar seria uma homenagem musical ao meu padrinho Truth, por ele concentrar qualidades que eu apreciava e aplaudia sempre. Um homem antes de tudo dedicado à família e aos amigos, descontraído e com muitas virtudes. Suas “tiradas” de sempre falar com um humor diferenciado e bem elaborado nos fazia sempre destilar boas gargalhadas, além de ser um exímio baterista com aquela batida de “bossa nova” inconfundível.

Fica a saudade da presença física e das energias positivas que o meu padrinho Truth sempre transmitia.

Que a família busque o conforto na lembrança do convívio feliz que desfrutaram juntos.
“Um grande homem com uma grande família”

Assistam ao vídeo com a música que, em minha opinião, ele mais gostava e que muitas vezes o vi tocar e cantar ao som do violão:




4 comentários:

  1. Carissímo Bida,cumprimento ao Altair pelo que escreveu sobre o TRUTH, porém quando trata-se de um ser humano como o Truth sempre fica faltando, pela grandiosidade de pessoa que foi, comparo a uma semente que foi plantada e regada durante a vida toda e que desabrochou sendo uma das flores mais bonitas no céu. Não posso falar do TRUTÃO sem falar de música que sempre nos uniu,sempre "saliente", o festival da CEF em Manaus, "mesa de bar", bosa nova, papel machê,o gosto musical apuradissímo que sempre teve, quantas serestas,obrigado meu Deus por ter conhecido o Truth.Descance em paz meu amigão.Meus sentimentos a familia,
    JEFFERSON LUIZ.

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  2. Lamentamos com pesar a perda do amigo.
    Por vezes perdemos a oportunidade de dizer às pessoas o que sentimos o que pensamos ou como nos sentimos, com seus gestos, suas palavras e seus carinhos.
    Nosso grande Truth, em meados de 62/63, morava conosco na Rua Bailique (hoje Ferreira Cantão), estudava e trabalhava, se não me engano lá por Icoaraci. No dia do meu aniversário, ganhei dele um Pijama completo (gola em V, três botões, calção curto)cuja alegria jamais esqueço. Nunca tive a lembrança de comentar com ele acerca do bem que me fez, pois admirei muito, apesar da pouca idade, dele ter se lembrado do meu aniverário.
    Caro amigo, certamente estás a repousar nos braços do Senhor, pois méritos tens, pela tua bondade e pelo bom amigo que sempre fora. Saudades!
    À família, nossa solidariedade, nosso carinho, nossa amizade e nosso desejo de que não percam a esperança e que tenham forças para superar esse momento. Fiquem com as bênçãos de Deus. Um grande e fraterno abraço.
    Francisco Mendonça Filho

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  3. Uma grande perda para Itaituba, uma pessoa única, uma personalidade e pai excelente. Meus sinceros pêsames a essa família querida!
    Danielle Mendonça

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  4. Querido,cada vez que perdemos alguem amigo e principalmente da nossa terrinha,nosso coração fica apertado,e nos dá uma sensação de perda e saudade intensa,da nossa infancia,da nossa história,como se um grande vazio se formasse,e se tornasse impossivel preenche-lo por falta desses amigos ques se foram como nosso saudoso Truti...prabéns pela ideia de homenagea-lo.bjs

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