Continuar sorrindo e agradecendo a Deus

Ontem, dia 03 de dezembro de 2011, recebi muitas mensagens dos amigos desejando-me felicitações pela passagem do meu aniversário.

Há 56 anos (1955), coloquei minha mãe Antônia Mendonça em apuros para vir experimentar esse mundo de meu Deus. Não tenho do que reclamar, já obtive tantas conquistas que superaram as minhas decepções. O calvário a que fiz minha mãe submeter-se a dor do parto demorou uma vida. Imaginem há 56 anos uma mãe trabalhadora, que proporcionava a alimentação aos membros da família e a todos que chegavam no momento da mesa posta, dezenas de comboieiros e seringueiros que trabalhavam para família. Médico naquela época, nem pensar. Se hoje não temos,  imaginem à 56 anos atrás. Pois bem, morávamos em sítio chamado Paraná-Miri, situado à margem direita do tapajós distante a 2000 metros da cidade de  Itaituba. O mês de dezembro é diferente, o rio tapajós  seca e muitas praias evidenciam sua beleza. Para chegar até o rio para pegar a canoa e apanhar minha avó para fazer o parto, o Srs. Manoel Cândido e Semeão, andavam 45 minutos de praia, para a remo, atravessarem o tapajós (1.800M de largura) e apanhar minha vó França fazer o meu parto. Deve ter sido um sofrimento para a minha mãe!

Enfim, tudo correu bem e ainda estou aqui contando um pouco da minha saga, ao lado da minha família, minha esposa Ivanilda e meus Thales e Armando Filho.

Gostaria de agradecer a Deus, minha família e a todos.