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domingo, 30 de dezembro de 2012

O amor não acaba, nós é que mudamos



Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos.

O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa. (Martha Medeiros)

Contribuição da amiga Michelle Corrêa, retirado de seu facebook

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Governador Simão Jatene nomeia MARIA DA GRAÇA AZEVEDO DA SILVA para o cargo de Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado




DECRETO DE 19 DE DEZEMBRO DE 2012

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo art.135, inciso V, da Constituição Estadual, e Considerando o encaminhamento, pelo Ministério Público do Estado, de lista tríplice;
Considerando que compete ao Chefe do Executivo Estadual nomear o Procurador-Geral de Justiça, pelo período de 2 (dois) anos, em conformidade com o disposto no art. 135, inciso XV, combinado com o art. 179, § 2º, da Constituição Estadual;
Considerando a votação obtida pela 1ª colocada no processo democrático de eleição realizada naquela Casa;
D E C R E T A:
Art. 1º Fica nomeada MARIA DA GRAÇA AZEVEDO DA SILVA para o cargo de Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado, no período de 19 de março 2013 a 19 de março de 2015.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO, 19 DE DEZEMBRO DE 2012.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Paraense entra na lista dos 100 mais influentes do país



Thiago Castanho, chef do Remanso do Bosque, foi escolhido pela revista Época

17/12/2012 - 18:00 - Especial
O ano de 2012 já está na reta final... Ano que se tornou especial para vários paraenses, entre eles Thiago Castanho. O chef paraense - que ao lado do irmão Felipe - constrói diariamente a nova culinária paraense e porque não dizer brasileira.
Depois de receber dois título consecutivos de 'Chef do Ano' pela revista Veja (2011 e 2012), Thiago apareceu entre os 25 da lista dos 'Homens do Ano', eleitos no mês passado pela Revista Alfa, da editora Abril e, nesta segunda-feira (17), recebeu a notícia que está entre as 100 pessoas mais influentes do país.
Os irmãos Thiago e Felipe Castanho
A escolha foi da revista Época, publicada na edição do último domingo (16), onde cem pessoas foram citadas em três categorias: artistas, construtores e heróis. O paraense aparece na primeira e falou ao Portal ORM sobre o novo 'título'. 'Recebi hoje à tarde essa notícia e fiquei bastante feliz. É sempre mais responsabilidade para o nosso trabalho e para seguirmos em frente. Tentamos sempre fazer o melhor a cada ano, sou bastante exigente comigo mesmo e espero continuar assim', comentou.
Para Thiago, o ano de 2012 foi de muito trabalho. 'Apesar de termos inaugurado um novo restaurante no final do ano passado, 2012 foi o ano de desenvolvimento dele. Lançamos uma ideia nova, saimos do tradicional e isso necessitou de muito trabalho. Diariamente modificamos os pratos e criamos coisas novas. Hoje quem vai ao Remanso do Bosque não precisa pedir só um prato, tem a opção de pedir o menu degustação e comer 10 pratos diferentes, mas nem esses pratos se repetem. Quem voltar na semana seguinte vai provar outros novos', completou.
E para 2013, Castanho não esconde as metas. 'Teremos mudanças e muita inovação, entre elas a produção de um livro com 100 receitas nossas, com lançamento previsto para 2014 por uma editora de Londres; a visita de chefs internacionais em nosso restaurante, assim como novos pratos, é claro', finalizou.
Heloá Canali (Portal ORM)
Foto: Tatiana Laiun
http://noticias.orm.com.br/noticia.asp?id=622799&|paraense+entra+na+lista+dos+100+mais+influentes+do+pais#.UNHEeG_aKc4

domingo, 16 de dezembro de 2012

Saudade da minha Terra - Vovó Mary, homenageando Itaituba

Revendo os arquivos do meu pai Fran Mendonça, encontrei esse soneto escrito pela minha avó Mary Mendonça em 30 de dezembro de 1975. Então, resolvemos musicar e compartilhar com os amigos.

Letra: Mary Mendonça
Música: Thales Mendonça
Violão: Thales Mendonça

sábado, 15 de dezembro de 2012

Passagens da minha terra - Homenagem à Itaituba


Passagens da minha terra
“Hoje, nossa Itaituba comemora 156 anos, depois de ser elevada à categoria de cidade, outorgada pela Lei n° 290 de 15 de dezembro de 1856”.

Com evolução na comunicação e a democratização do conhecimento, o acesso à informação mais rápida, torno público, um dos textos elaborados pelo meu pai Francisco Xavier Lages de Mendonça (Fran Mendonça) - historiador nato, um pouco da história do município de Itaituba.
Em minha opinião, esse texto é de interesse de todos que amam Itaituba e que desejam conhecer a sua história. Em primeiro lugar a população em geral, políticos, professores, alunos, acadêmicos universitários, profissionais liberais, comerciantes, enfim, a todos que amam nossa Itaituba.
Armando Mendonça

"O carinho que nos autoriza dizer “nossa Itaituba” advém do fato de sermos uma parte de seu acervo remanescente, nascemos e vivemos com Ela, nossos avós, bisavós, trisavós. Por esta razão amamos Itaituba com amor filial, com desejo de vê-la sempre crescer e promover-se em nosso esplendoroso Vale do Tapajós, o rio das águas mais belas do mundo.

Depois da sua fundação, Itaituba caminhou arrastando-se pelos anos afora. Com o advento da Primeira Grande Guerra, através da sua produção de borracha, conseguiu aparecer, quando o Coronel Raymundo Pereira Brasil, sexto Intendente a governar Itaituba após o período Republicano, levou nossas riquezas nativas, em especial a borracha, à Londres, numa exposição de produtos tropicais, pelo que diz a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros: “foi Itaituba a primeira comuna brasileira a ser conhecida na Europa” (IBGE Vol. XIV), o que para nós, Itaitubenses é motivo de orgulho.

No tempo áureo da borracha, Itaituba experimentou “luxo e riqueza”, a indumentária dos ricos era confeccionada em Paris. Caiu o preço da borracha, as casas que eram revestidas com azulejos importados de Portugal, assoalhadas com madeira de acapu e pau amarelo, seus umbrais eram de mármore de Carrara, começaram a ruir, pois toda aquela riqueza era aparente, era fictícia.

Mais tarde, já em 1958, veio o evento do ouro, quando Nilçon Barroso Pinheiro e seu irmão Edson Pinheiro, chagado do vizinho Estado do Amazonas, vindos numa expedição, aportaram na casa de Júlia Sales, na localidade Crepú, na foz do igarapé Muriussú, Rio Tapajós, donde rumaram para Jacaré-Acanga, onde fizeram um acampamento, armando suas tendas que eram cobertas de “encerados”. A missão da expedição de Nilçon e Edson era a exploração de ouro. Raimundo Ferreira, homem da região, explorador e extrator de óleo de copaíba acompanhava-os nas explorações; depois de algum tempo, Raimundo Ferreira abandonou o grupo para dedicar-se ao seu trabalho:  extrair óleo de copaíba. Ganhou a mata precisamente à proximidade do Rio das Tropas, ocasião em que, por já conhecer um pouco a garimpagem, encontrou uma grota, afluente do Rio das Tropas, onde o “ouro” estava à flor da terra. Daí retornou já trazendo amostra do precioso metal, que chegando a Jacaré-Acanga, vendeu tanto o ouro como a grota explorada, para Nilçon e seu irmão Edson, que depois de instalados no garimpo do Ferreira, no Rio das Tropas, prosseguiram nas explorações do ouro do Tapajós, quando outros garimpos foram encontrados, inclusive o do garimpo Cuiú-Cuiú, a margem do igarapé do mesmo nome, onde Nilçon e sua equipe instalaram-se. Daí começou a “corrida do ouro”, que obrigou Nilçon Pinheiro a mandar derrubar árvores marginando o igarapé do cuiú-cuiú, para obstruí-lo e evitar a invasão dos garimpeiros ou regatões que desejassem chegar a seus garimpos, onde só tinha acesso seus trabalhadores, que, quando terminavam o seu contrato de trabalho podiam baixar (sair do garimpo), antes, porém, eram submetidos a “vistoria”, para evitar a evasão do precioso metal. Mesmo assim, não faltavam os curiosos que abriam janelas no lenho de seus tamancos, colocavam fundo suposto em suas maletas de madeira, carregavam cartuchos colocando ouro no local do chumbo, enfim, tantas outras fórmulas capazes de possibilitar a retirada do ouro clandestinamente.

O barco motor Arnaldo Pinheiro e o Barroso Pinheiro não paravam de navegar, conduziam gente e ouro. Onde o Arnaldo Pinheiro pernoitava era certo uma noite de alegria. Santarém era a praça fornecedora e compradora da mercadoria e ouro, Itaituba nada lucrava. Os jornais chegavam a publicar: “GARIMPOS DE SANTARÉM” (quando em Santarém não havia um só garimpo).

Hoje, após a construção das estradas Transamazônica e Cuiabá- Santarém foi possibilitado maior, melhor e mais rápido acesso a Itaituba; criaram-se linhas aéreas comerciais. O firmamento de Itaituba pontilhou-se na revoada dos aviões monomotores, os barcos que demoravam dias para chegar a Santarém, hoje o fazem em 18 horas, escalando ainda, e a moeda mostrou seu anverso. Agora Itaituba usufrui resultado do produto das entranhas das suas terras. Ouro é vendido aqui mesmo, mercadorias também. Passamos a ocupar  nosso verdadeiro lugar, antes ocupado por Santarém. Itaituba é o centro polarizador dos garimpos do Tapajós.

Depois da emancipação do ouro, da construção das estradas, da navegação aérea comercial, Itaituba progride e caminha a passos largos para sua emancipação econômica, que não será tão frágil e passageira como aquela determinada pela borracha, contamos com a agricultura promissora, com o ouro que é suporte da nossa economia atual, a pecuária que já começa a desenvolver-se e a indústria, embora extrativa. Contamos com o Banco do Brasil, Bradesco, DNER, IBDF, Fundação SESP, SUCAM, INPS-FUNRURAL, CRPM, CELPA, 53 BIS, COSAMPA, Caixa Econômica, CEPLAC, MATER, INCRA, SEDUC, Campus avançados de Itaituba, e tantas outras entidades, lutando por um único objetivo: fazer o progresso de Itaituba.

Agora podemos separar as três épocas de Itaituba: fase da borracha, do ouro e do ouro-agricultura, esta última feita pelos milhares de garimpeiros e agricultores, bandeirantes do século XX, plantados nos centros das matas ou as margens das estradas, trabalhando, construindo o futuro da nossa região, pois a agricultura, mais que o ouro, é a coluna vertebral de uma nação, que é feita pelos heróis anônimos. Aos garimpeiros e agricultores, bem como a todos que direta ou indiretamente vem cooperando para o futuro de Itaituba, nossos agradecimentos fraternos, não esquecendo, que TODOS SOMOS BRASILEIROS."

Itaituba, 10 de dezembro de 1979.
Francisco Xavier Lages de Mendonça, in memorian


Algumas fotos das reminiscências itaitubense




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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Promotor de Justiça Aldir Viana recebe "Prêmio Artemis Leite da Silva"



O Promotor de Justiça Aldir Jorge Viana da Silva recebeu no dia 14 de dezembro de 2012, data comemorativa ao Dia Nacional do Ministério Público, o “Prêmio Procurador de Justiça Artemis Leite da Silva”, na Categoria Criminal – 1º lugar, com o Trabalho: RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL. Esse Prêmio foi criado para incentivar o aprimoramento cultural dos membros do Ministério Público do Pará, por meio do reconhecimento aos melhores trabalhos forenses, nos primeiro e segundo lugares, na área cível e criminal, apresentados pelos Procuradores e Promotores de Justiça. A justa homenagem ao brilhante Promotor é caracterizada pela  preocupação e dedicação  na composição das peças processuais, tendo como mérito precípuo, fazer justiça indistintamente à cada cidadão sujeito de direito.

http://www.mp.pa.gov.br/index.php?action=Menu.interna&id=1837&class=N

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O peso da lei - Compare as sentenças graciosas

OLiberal do dia 20/11/2012

http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/11/cachoeira-e-condenado-a-5-anos-no-semiaberto-e-recebe-alvara-de-soltura.html


Justiça proíbe licença para construção de nova UHE no Pará


Licença só será emitida após Avaliação Ambiental Integrada na bacia dos rios Tapajós e Jamanxin

20/11/2012 - 20:16 - Pará
Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Eletrobras e Eletronorte estão proibidos de emitir licença ambiental prévia para a construção da Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, que deve afetar os municípios de Itaituba e Trairão, localizados na região oeste do Pará. A proibição foi feita pelo juiz federal José Airton de Aguiar Portela, da 2ª Vara da Subseção de Santarém. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (20).

A licença ambiental só poderá ser emitida quando uma Avaliação Ambiental Integrada (AAI) for feita em toda a bacia dos rios Tapajós e Jamanxim, com base em critérios técnicos, econômicos e socioambientais, como determinado pela Justiça Federal. Além disso, a avaliação também deverá levar em consideração 'a necessidade de mitigações e compensações no que diz respeito à infraestrutura urbana, rodoviária, portuária e aeroportuária, além de investimentos em saúde e educação nos municípios de Santarém, Jacarecanga, Itaituba, Novo Progresso, Trairão, Rurópolis, Aveiro e Belterra'.

A liminar também sugere que as instituições consultem comunidades indígenas Andirá-Macau, Praia do Mangue, Praia do Índio, Pimental, KM 43, São Luiz do Tapajós e outras que não tenham sido localizadas. Só ficarão dispensadas da audiência as comunidades indígenas que se recusarem a opinar sobre o aproveitamento hídrico nas áreas em que habitam, devendo a recusa ser demonstrada claramente pelos réus.

A Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós é um projeto que integra o Complexo Tapajós, conjunto de sete grandes usinas hidrelétricas projetadas para a produção de energia, cuja fonte é o barramento dos rios Tapajós e Jamanxim. Segundo a ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal, uma série de medidas legislativas e administrativas vêm sendo tomadas, sem levar em consideração os impactos decorrentes do empreendimento.

A Eletronorte e a Elotrobras alegaram que os estudos de impacto ambiental realizados não indicam a possibilidade de prejuízos ambientais ou às comunidades tradicionais. Argumentaram ainda que, apesar ausência de exigência legal, a Avaliação Ambiental Integrada (AAI) sobre a bacia do rio Tapajós está em fase de contratação pelos empreendedores junto a uma empresa, estimando-se que os procedimentos administrativos se encerrarão em março de 2013, antes da finalização do EIA/Rima para entrega ao Ibama. 

Portaria - O juiz José Airton Portela reconhece que não há lei que imponha diretamente a observância de AAI para aprovação de inventário. Tal obrigação está prevista na Portaria nº 372/2009, do próprio Ministério das Minas e Energias – MME. “Diante disso, cabe então responder-se à seguinte pergunta: podem os órgãos públicos envolvidos no projeto hidrelétrico em debate deixar de observar a determinação da Portaria Ministerial 372/2009? A resposta há que ser negativa”, afirma o magistrado. 

Para Portela, a observância da Avaliação Ambiental Integrada 'é medida protetiva e como tal dispensa lei como instrumento de materialização, já que apenas cumpre determinação do art. 225 da Constituição Federal, quando impõe ao Poder Público e a coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente'.

O Poder Público, acrescenta a decisão, 'não pode negligenciar regras que ele próprio instituiu, por mais urgentes que sejam as demandas energéticas do Pais, pois não surgiram da vontade caprichosa de algum burocrata, mas como reclamo da própria realidade da exploração dos potenciais hidrelétricos no Brasil, que registre-se, revelou-se desastrosa por não tomar em consideração os diversos elementos presentes em uma bacia hidrografia'.
Redação Portal ORM com ASCOM/ MPF-PA

http://noticias.orm.com.br/noticia.asp?id=618931&|justi%C3%A7a+pro%C3%ADbe+licen%C3%A7a+para+constru%C3%A7%C3%A3o+de+nova+uhe+no+par%C3%A1#.UKyWY4dQVyQ

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Homenagem ao poeta Emir Bemerguy




Aqui deixo a minha homenagem ao poeta Emir Bemerguy, nascido em Fordlândia,  O poeta e escritor santareno de coração, que morreu na manhã de terça-feira (13/11/2012), aos 79 anos.
Emir deixou dentre suas obras primas, o Hino de Itaituba cantado em verso e prosa numa linguagem contemporânea com apelo visionário, alertando sobre o impacto futurista, que junto ao seu pacote, traz consigo a violência, o desrespeito com a natureza, as mudanças de comportamento, a ganância, a banalização da vida. Enfim, a possibilidade de conhecer o homem na sua amplitude com todos os seus atributos, sejam positivos e negativos.
Emir vá em paz, com a certeza de dever cumprido por ter lançou mão da literatura para caracterizar o poeta na sua essência, visualizando o todo, com o olhar fragmentado de suas partes.

Hino de Itaituba – PA – Emir Bemerguy

Os garimpos, as praias a fonte
E as estradas que ligam lonjuras 
Num poema ninguém há quem conte 
Toda história das tuas formosuras. 

Itaituba, ó cidade pepita. 
Soberana do rio tapajós 
Cada dia tu és mais bonita 
Pondo orgulho e esperança em nós.

Que o progresso, porém não destrua 
Teus valores que tem tradição 
Quando os prédios encobrem a lua 
Cresce um povo mais sem coração. 

Itaituba, ó cidade pepita 
Soberana do rio tapajós 
Cada dia tu és mais bonita 
Pondo orgulho e esperança em nós.

Ir em frente é dever e destino 
Dos cristãos da cidade até 
Mas só temos o apoio divino, 
Se o progresso andar junto com a fé.

Itaituba, ó cidade pepita 
Soberana do rio tapajós 
Cada dia tu és mais bonita 
Pondo orgulho e esperança em nós.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Defesa de proibição do garimpo predatório no Município de Itaituba, Estado do Pará.


CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ

Sessão: 272.2.54.OHora: 15:54Fase: PE
Orador: DUDIMAR PAXIUBA, PSDB-PAData: 17/10/2012

O SR. DUDIMAR PAXIUBA (PSDB-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de esclarecer de uma vez por todas que não sou contra a garimpagem como, maldosamente, tentando esquivar-se de suas responsabilidades, elevam-se algumas vozes, quase sempre as mesmas, que teimam em flertar com a ilegalidade. É bom registrar que já fui garimpeiro na década 80 e sou, portanto, exímio conhecedor de todo o processamento da atividade extrativista mineral desenvolvida na região do Tapajós.

Registro também que tenho inúmeros amigos garimpeiros. Entretanto, prevalecerão sempre o interesse coletivo, o respeito e o cuidado com o meio ambiente e recursos naturais, bens preciosos oferecidos pelo planeta.

A principal motivação de minha preocupação é o fato de nossas reservas naturais estarem sendo depredadas com uma rapidez impressionante.

Condeno o garimpo predatório, que considero uma prática pré-histórica. Defendo intransigentemente uma exploração mineral organizada, com respeito às leis ambientais, recolhimento dos impostos devidos e geração de emprego, como ocorre em outras regiões.

Atrevo-me a dizer que o garimpo predatório pode até fomentar o contrabando de nossas riquezas minerais.
Não venham alguns paladinos da verdade, com o intuito de confundir a opinião pública, defender a garimpagem ilegal, colocando-a como algo benéfico para Itaituba, quando na realidade não o é.

A sociedade itaitubense espera que a garimpagem ilegal e predatória seja definitivamente proibida, dando lugar a uma garimpagem realizada dentro dos padrões gerais da legislação, pois já pagamos um preço altíssimo, até com vidas, e temos um passivo ambiental incalculável.
Chegou a hora de moralizarmos as atividades econômicas no Município de Itaituba, começando pela garimpagem.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. o registro na íntegra do meu pronunciamento nos Anais da Casa e sua divulgação nos meios de comunicação da Câmara dos Deputados e no programa A Voz do Brasil.
Muito obrigado.

http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/webcamara/videoDep?codSessao=00021752&dep=DUDIMAR%20PAXIUBA

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Itaituba consolida seu Deputado Federal João Dudimar Paxiúba


No último domingo (18), Belém viveu mais um momento democrático. Elegeu o Deputado federal Zenaldo Coutinho Prefeito de Belém com uma vantagem de 16 por cento dos votos válidos sobre o candidato do PSOL, Edmilson Rodrigues. Com essa vitória, Belém terá uma administração coadunada com o Governo do Pará e com a Prefeitura de Ananindeua (maior colégio eleitoral do Estado do Pará). Esse cenário configura uma tríade administrativa, Governo do Estado, Prefeitura de Belém e Prefeitura de Ananindeua, todos em coalisão de pensamento que juntos estarão unidos visando reduzir o déficit estrutural nas áreas da saúde, educação, saneamento, cultura, indústria, comércio. Enfim, em todas as áreas de sustentação de sobrevivência do cidadão.

Com esse panorama político ficou consolidada a efetivação do Deputado Federal João Dudimar Paxiúba, que ora atuava como suplente de Deputado Federal, motivo de orgulho para nós itaitubenses que tanto conclamávamos por um representante nato no Congresso Nacional. Relendo o acervo histórico deixado por meu pai, deparei com diversas cartas a políticos paraenses reivindicando a presença de um candidato de consenso para representar Itaituba nas câmaras federal e estadual. Só assim, quebraríamos as amarras e deixaríamos de continuar sendo o quintal de Santarém. Ainda hoje, sentimos muito a falta de sensibilidade política, quando sorrateiramente as sedes Regionais do INCRA e da Polícia Federal foram transferidas para a cidade de Santarém. Pasmem! Que estrutura o INCRA tem para fazer cobertura à questão agrária no município de Itaituba, Aveiro, Rurópolis, Trairão, Jacareacanga e Novo Progresso, já que dista tantas milhas de sua sede Santarém? É um contrassenso dos mais grosseiros que se pode imaginar. Fiquei triste quando em julho visitei o INCRA em Itaituba, encontrei um prédio em ruínas, com poucos servidores e a triste visão de um ambiente sem a menor estrutura mobiliária.
Passado todo esse momento de turbulência eleitoral e já definido a Professora Eliene como Prefeita de Itaituba, é hora dos ânimos se acalmarem e trilharem sob o mantra da união. Com a consolidação do assento à Câmara Federal do Deputado João Dudimar Paxiúba, Itaituba só tem a ganhar. Chegou a hora de apresentarmos projetos que venham melhorar a condição de vida dos cidadãos, a logística do município, estruturação dos órgãos da administração, visando alavancar a economia do município e preparar o trabalhador para os desafios profissionais que virão.
Revisão ortográfica:  Rafael Alencar

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Detentas do CRF encenam espetáculo teatral baseado em obra de Eneida de Moraes

Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 24/10/2012 às 11:47

A noite desta terça-feira, (23), foi muito especial para 17 internas do Centro de Reeducação Feminino (CRF). Diante de uma plateia que lotou o Teatro Universitário Cláudio Barradas, elas atuaram como protagonistas do espetáculo teatral “Somos Todas Eneida de Moraes”, baseado no conto “Companheiras”, que retrata a experiência da escritora paraense no cárcere. A peça é resultado de uma parceria institucional entre a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) e a Universidade Federal do Pará (UFPA) por meio do projeto de Extensão Preamar Teatral, que tem por finalidade democratizar a linguagem teatral em locais de difícil acesso no Estado do Pará.
André Cunha, Superintendente da Susipe, falou dos benefícios da arte junto à população carcerária: “Muito mais do que uma apresentação teatral, a participação das internas em um projeto como esse representa uma ressignificação de conduta e uma reafirmação da capacidade de mostrar que mesmo em uma convivência a princípio de angústia e sofrimento, é possível transformar a sua realidade em algo melhor”.
Para a coordenadora do projeto Preamar Teatral, Inês Ribeiro, “o teatro trabalha no ser humano aspectos como a ética e o emocional. Através das artes, as internas podem perceber que podem ser reinseridas na sociedade escolhendo outros caminhos diferentes do crime”, reflete. As internas também reconhecem a importância do contato com a arte. Cristina Ferreira, que além de atuar na peça também participa de outras atividades artísticas no CRF, como aulas de violão e coral, declara: “A arte, assim como a fé e a educação, faz transportar os nossos pensamentos para algo que possa transformar a nossa vida e ampliar os nossos horizontes, por meio dessas oportunidades, eu pude descobrir que tenho dons”.
A dramaturgia do espetáculo foi construída através da junção da obra de Eneida de Moraes com os relatos das experiências pessoais da internas participantes da peça. Intercalando situações de drama, humor e música, o espetáculo apresentou temas recorrentes à vida das mulheres no cárcere, como a saudade de um amor, a busca por uma restauração de vida e lembranças de momentos felizes.
Todo esse processo de construção colaborativo foi intermediado pelo arte-educador da UFPA, Melck Sedeck Gaya Sá, que desde o mês de agosto desenvolveu diversas atividades junto às internas, como oficinas de iniciação teatral, expressão corporal, produção textual e rodas de leitura. Para Melck, que também dirigiu o espetáculo, a experiência vai além da arte: “Foi muito gratificante trabalhar com elas, pois não as vi como criminosas, mas sim como pessoas que tinham potencial para mudança. Nosso maior objetivo não é formar grandes atrizes, mas sim provocar a restauração de projetos de vida através do teatro”, conclui.
Ao final do espetáculo, as internas foram aplaudidas de pé pelo público e receberam os abraços dos familiares presentes na plateia. A interna Brena Martins cantou a música de encerramento da peça e se emocionou durante o momento do encontro com os familiares. Para ela o espetáculo foi uma oportunidade de mostrar um pouco da vida no cárcere: “Com a peça nós pudemos mostrar que as pessoas que estão presas também são seres humanos, que possuem alegrias e dores”.


Texto:
Nara Pessoa - Susipe
Fone: (91) 3239-4230 / (91) 8896-5319 / 8140-6282
Email: acssusipe@gmail.com / acs@webmail.susipe.pa.gov.br

Superintendência do Sistema Penitenciário
Rua, Santo Antonio Sn.
Fone: (91) 3239-4201 / 4202 / 4210
Site: www.susipe.pa.gov.br Email: gabinete@webmail.susipe.pa.gov.br

segunda-feira, 15 de outubro de 2012


HOMENAGEM DO MEU IRMÃO LUIZ ANTÔNIO ARAÚJO DE MENDONÇA AO CÍRIO DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ EM BELÉM DO PARÁ

Círio festa do povo Paraense, Maranhense, Amazonense, Amapaense, Pernambucano, Catarinense, festa do povo Brasileiro, além vou, do povo de nosso planeta, fico a imaginar a quantidade de pessoas que estão acompanhando pela internet o CÍRIO DE NAZARÉ. Vejo pela televisão, internet, uma quantidade imensa de pessoas se deslocando pelas ruas de Belém do Pará, feito um imenso rio, as vezes subindo , as vezes descendo as ruas dessa cidade no norte de nosso Brasil, tentando chegar o mais próximos da imagem de Nazaré, a cidade torna-se um verdadeiro labirinto, suas ruas cheias de promesseiros.
Incrível observar as pessoas ao se deslocarem pelas ruas, as imagens feitas de cima por aeronaves aparecem pequenos seres se deslocando freneticamente, quando temos as imagens feitas do solo vimos pessoas sofridas, pedindo um socorro, cansadas, cheias de esperança, esperança na mudança, esperança de saúde, paz, segurança.
Vejo pessoas carregando seus pedidos em suas cabeças, mãos ou até mesmo acompanhando de joelhos, pedidos feitos e sendo objetos de demonstração de fé ao levarem até a Basílica ou deixando no carros dos milagres.
Não sou um católico praticante, porém, admiro a grandiosidade das pessoas que tem fé e a corresponde de uma forma as vezes dolorosa. Vendo essa grande manifestação de fé do povo, lembro com uma incrível saudade, as vezes dolorosa de nosso PAI FRANCISCO XAVIER LAGES DE MENDONÇA e nossa MÃE ANTÔNIA ARAÚJO DE MENDONÇA, hoje falecidos, CATÓLICOS FERVOROSOS, PRATICANTES, frequentadores assíduos dos cultos dominicais quando em vida, lembro de outros ente queridos que já partiram, SAUDADES.
Acho que estou indo além de minhas possibilidades, vou terminar desejando simplesmente a minha esposa Flávia Mendonça, filhos Luiz Flávio e Luiz Antônio Jr., aos meus irmãos MADALENA, FRANCISCO, RAIMUNDA NONATA, FRAN, LÚCIA, ARMANDO, ANA CLARA, SANDRA, PAULO, aos cunhados (as), sobrinhas (os), primas (os), tias (os) e todos que estão a ler essa escrita feita simplesmente para desejar a todos um FELIZ CÍRIO com seus familiares, pensando sempre em permanecer bem com MUITA SAÚDE E PAZ.
Forte abraço do esposo, irmão, amigo.
Luiz Antônio Araújo de Mendonça

“Busquem fazer de homens, amigos; de amigos, confidentes;
 de confidentes, irmãos; de irmãos, seus melhores amigos.”

Álbum de fotos do Círio 2012
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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Emoção marca a segunda noite

07/10/2012
Eliseu Dias / Agência Pará

A Orquestra de Violoncelistas da Amazônia mostrou que há espaço para todos os gêneros musicais na efervescência cultural do Pará.

Com um visual futurista que já se tornou a sua marca registrada, a Gang do Eletro colocou a plateia para dançar ao som contagiante do tecnobrega Cyz Zamorano, produtora musical do Terruá Pará, comemorou o sucesso do show e já começa a pensar na edição do ano que vem.
Eliseu Dias / Agência Pará
 
O relógio ainda não marcava 20h e o hall do auditório do Ibirapuera, em São Paulo, já estava lotado de expectadores ansiosos para conferir as atrações do Terruá Pará. O show marcou a segunda noite reservada à música paraense em terras paulistanas e repetiu o sucesso de público e crítica alcançado no dia da estreia. Quando o espetáculo começou, a capacidade máxima do auditório já estava completamente preenchida. A plateia deu um show à parte, emocionando os artistas que estavam no palco.
 
Eliseu Dias / Agência Pará“Foi uma noite emocionante. Participei de todas as edições do Terruá e sempre me surpreendo com a receptividade do público aqui em São Paulo. Não é nem preciso dizer que estou muito feliz de participar desse projeto, que foi e continua sendo muito importante pra todos nós, artistas paraenses”, contou Dona Onete, eleita a rainha do chamegado.
               
Para o cantor Almirzinho Gabriel, o show deste sábado foi mais tranquilo para os artistas. Passada a tensão típica de noite de estreia, todos estavam mais soltos no palco . “O segundo dia é sempre mais relax. Mesmo com tanto ensaio, a gente sempre fica tenso no primeiro dia de show, e olha que só aqui em Sampa foram cinco dias de ensaio direto, sem contar os que fizemos para os shows em Belém”.


O Terruá Pará, além de ser uma vitrine para os artistas regionais é também a oportunidade de integrar os trabalhos de diversos músicos. "O tempo que o elenco passa junto para montagem do espetáculo auxilia na formação de novas parcerias", defende Almirzinho, que já programou o lançamento de duas músicas em parceria com a Gang do Eletro e com o músico Félix Robatto.


“Participar do Terruá Pará é como fazer parte de uma grande família. Esse sentimento transborda pra fora desse show e a mistura continua em outros trabalhos. Isso é o grande barato desse projeto, que se ramifica no trabalho de todos os participantes. A gente reencontra amigos, parceiros antigos e firma novas parcerias. Vida longa ao Terruá Pará!”, saudou.


A emoção foi, sem dúvida, o que uniu artistas e público na noite deste sábado. Levados a um passeio pela memória afetiva, paraenses que estão longe de casa há muitos anos, mas que conservam na alma a raiz da cultura de sua terra-natal, puderam matar as saudades. “Estou tremendo de emoção, como a jamburana da música da Dona Onete. Eu já conhecia o trabalho de vários artistas que tocaram essa noite, mas juntar todo mundo em um único show é realmente maravilhoso, e uma prova cardíaca pra qualquer um. Esse projeto é uma iniciativa incrível. Foi feito com tanta competência que me deixou roxo de orgulho de ser paraense”, afirmou o estilista Lino Villaventura.


A top model Caroline Ribeiro concorda com Lino Villaventura. Para ela o show desperta grandes recordações e consegue mostrar a cultura do estado como um todo. “O Pará é uma mistura de cores, músicas e cheiros. Esse show é tão forte, tão penetrante, que consegui sentir o cheiro da cidade, o cheiro da minha cidade. Foi realmente um grande espetáculo”, comentou


A iniciativa do Governo do Estado, via Cultura Rede de Comunicação e Secretaria de Estado de Comunicação, em promover a cultura paraense por meio do Terruá Pará também conta com a aprovação da jornalista Rose Silveira, que acredita na importância da difusão da cultura paraense como forma de manutenção da história do Estado. “Tornar público o que é público também é uma responsabilidade do governo. As coisas produzidas em nosso Estado precisam e merecem ser apresentadas em outros mercados. Assisti todas as edições do Terruá aqui em São Paulo e é sempre bom constatar que a música ativa na nossa memória as melhores recordações e que nosso corpo responde à todo esse estímulo”, ressalta.


O paulista Fábio Andrade já conhecia alguns dos artistas paraenses presentes no Terruá. Assim que soube do show, reuniu os amigos e foi para o Ibirapuera. As poltronas ocupadas pelo grupo ficaram vazias logo nos primeiros quinze minutos de shows, pois eles preferiram assistir de pé as apresentações. “Não dá pra ficar sentado nesse show. A música é contagiante e a gente fica tentando aprender a dançar, a fazer parte dessa cultura que é nova pra gente. Estou muito feliz de ter vindo, adorei o carimbó, e vou voltar amanhã para assistir tudo de novo”, prometeu.


Após o encerramento do show, o público ainda foi presenteado com uma roda de carimbó, organizada do lado de fora do auditório Ibirapuera. O público também pode conferir as exposições da fotógrafa Walda Marques e do artista plástico Júnior Lopes, com imagens dos artistas do Terruá, montadas no hall do auditório, e adquirir os CDs e DVDs do projeto e dos artistas que se apresentaram no evento.


A antropóloga Karla Valentin e o diplomata Thienny Valentin, compraram o box completo do Terruá Pará para apresentar a cultura paraense aos amigos da França, país onde residem. “Pra mim é um orgulho enorme apresentar a cultura do nosso Estado aos meus amigos franceses, sinto como se estivesse levando um pedaço do Pará pra casa. O legal desse produto é que a gente leva o show na mala e pode relembrar a emoção de tudo o que vivemos na noite de hoje”, explicou Karla.


Cyz Zamorano, produtora musical do Terruá Pará, comemorou o sucesso do show e disse que a decisão de misturar um pouco das duas primeiras edições em uma edição especial foi bastante acertada e já planeja o próximo espetáculo, no ano que vem. “Queremos homenagear o maestro Waldemar Henrique e abrir um espaço pra música erudita, que é muito bem produzida no Pará. Acho que o Estado está começando a se projetar no cenário nacional e a presença maciça do público no Ibirapuera mostra que o povo quer saber mais dessa sonoridade, e se o povo quer isso, nós daremos muito mais pra eles”, afirmou.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

DEBATE: ELIENE FOI BEM, VALMIR NÃO FOI RUM E DEUZIM FOI ENGRAÇADO

O grande debate aguardado ontem em Itaituba, agitou a city, realizado pela emissora Tapajoará Canal 07 - SBT, os candidatos estavam mais preparados e a organização foi boa, pecou no horário. Veja o desempenho dos candidatos:

Eliene Nunes (PSD), estava mais preparada em relação ao primeiro debate, segura, e soube usar baste recurso audiovisual, para endossar suas afirmações, foi menos emotiva e mais sagaz em suas respostas. Ao todo foi bem. 

Valmir Climaco (PMDB), Menos nervoso, comparado com o debate passado, foi enfático na comparação dos 2 anos de seus governo com o passado, um pouco repetitivo no seu discurso, ao todo não foi ruim. Poderia ter sido melhor.

Deuzim (PRB), Mesmo tendo dado um show de humor no primeiro debate, pareceu mais preparado, no entanto se atrapalhou em algumas perguntas. No final foi engraçado. 

A organização, a cobertura foi boa, a emissora Tapajoará se preparou bem, o apresentador dominou o debate, o nível foi melhor, só o horário que foi ingrato, começou e terminou tarde, fato ruim. No mais a emissora está de parabéns. Entra na construção da história de Itaituba. Os próximos políticos vão pensar duas vezes em lançar suas candidaturas, pois vão ficar sabendo que agora vão ter que estudar e conhecer a cidade e planos de governo para poderem debater.

http://fatoitb.blogspot.com.br/

sábado, 29 de setembro de 2012

Um país de sabores


Sete chefs ensinam pratos regionais com os ingredientes preferidos dos brasileiros

MARGARIDA TELLES
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Gastronomia abre  (Foto: Montagem sobre fotos Shutterstock)
O brasileiro assimilou alimentos da gastronomia global sem abrir mão de pratos da culinária local. Embora goste de sushi ou hambúrguer, não abre mão de sabores tradicionais e das lembranças afetivas que eles trazem. Pequi, mandioca, jenipapo e bacuri são bases para pratos caseiros e de restaurantes sofisticados.
Convidamos sete dos melhores chefs do país para criar um cardápio de três refeições da cozinha típica de sua região, com arroz, feijão e café, os três alimentos mais consumidos no Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado você confere a seguir. As receitas do cardápio completo – e os vídeos em que os chefs ensinam a prepará-las – estão em epoca.com.br e na versão da revista para tablet.

Homenagem a um dos chefs que é Paraense
Cuscuz de farinha-d’água, feijão-caupi, camarões secos e frescos 
Cuscuz de farinha-d’água, feijão-caupi, camarões secos e frescos (Foto: Arlen Keuffer/ÉPOCA)
Foto: Arlen Keuffer/ÉPOCA
Ingredientes  
• 400 g farinha-d’água
• 1 xícara (100 g) de cebola roxa fatiada
• 2 ½ colheres de sopa (60 g) de pimentão vermelho picado
• ½ xícara de coentro picado
• ½ xícara de cebolinha
• Camarão seco
• 200 ml a 300 ml de leite de tigre
• 1 xícara (100 g) de feijão-caupi
• 8 unidades de camarão
• 1 xícara de chá de trigo
• 5 ovos
• 80 g de aviú seco
• 250 ml de caldo de peixe
• 100 g de aparas de peixe
• 1 litro de suco de limão
• 1 xícara (100 g) de salsão picado
• 2 colheres de sopa (50 g) de alho
• 1 ½ colher de sopa (40 g) de gengibre picado
• 1 xícara (120 g) de cebola picada
• 10 g de coentro picado
• 10 g de pimenta- dedo-de-moça picada
• sal a gosto
• 2 pimentas-de-cheiro
  
Preparo   

Cuscuz Hidrate a farinha com o leite de tigre. Deixe descansar por 15 minutos. Ela deve ficar fofa. Cozinhe o feijão e retire o caldo. Junte o restante dos ingredientes.

Camarão empanado Passe os camarões no trigo, depois pelo ovo batido levemente e, por último, empane-os no aviú. Frite-os em imersão a 170 graus.

Molho leite de tigre Triture o coentro, a cebola, o alho, o salsão, a pimenta-dedo-de-moça e a pimenta-de-cheiro com o suco de limão. Misture ao caldo de peixe fervido com as aparas. Coe, tempere com sal e reserve.  
Montagem  Monte num prato com o cuscuz no fundo e os camarões fritos por cima. Adicione o molho.


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A Justiça e sua Clava Forte; Dr. Antônio José dos Santos.

A frente da Comarca de Novo Progresso, o excelentíssimo Sr. Dr. Juiz de Direito Antonio Jose dos Santos tem dado exemplo de seriedade, serenidade e alta conduta na distribuição da Justiça na Comarca de Novo Progresso.


Suas ações são de total equilíbrio e imparcialidade, o que proporciona a tão sonhada Segurança Jurídica ao povo de Novo Progresso.
A conduta do Magistrado tem enaltecido a Comarca além fronteiras e assegurado a tranqüilidade das ações perante a sociedade local, em sua postura o único foco é o cumprimento da lei.
A confiança da população no magistrado é provavelmente a mais alta de todos os tempos da comarca, devido ao comportamento ético na sociedade e atuante na sua jurisdição.
Sem badalações e focado unicamente no trabalho, o Magistrado tem adquirido o respeito e a admiração da grande maioria da população da região.
                                                               Ana Lídia Oliveira


www.povosdaamazonia.com.br