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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Palhaços Trovadores divertem centenas de famílias na Estação das Docas


"Trouxe ela para que desde cedo saiba se divertir de maneira tranquila". A declaração é da professora de educação física, Tamila Alcântara, que levou sua filha Ana Luisa neste domingo (27) para pular Carnaval com os Palhaços Trovadores na Estação das Docas. Com apenas dois anos, a menina já gosta de dançar e é estimulada pela mãe a gostar da Folia de Momo.

Tamila também levou o sobrinho Victor Gabriel, de nove anos para a apresentação especial dos clowns no projeto Teatro ao Pôr-do-Sol, promovida pela Organização Social Pará 2000, e Secretaria de Estado de Cultura. O espetáculo reuniu crianças, jovens, adultos e idosos que sorriram, dançaram e brincaram com o grupo.

"Bené, onde você estiver alegria sempre", declarou o diretor geral dos Palhaços Trovadores, Marton Maués, dedicando a apresentação ao filósofo Benedito Nunes, morto na madrugada de domingo. Segundo ele, Nunes era fã dos clowns e sempre esteve presente nos espetáculos. Os palhaços fizeram uma homenagem especial cantando diversos sambas ao filósofo.

"Ó Abre Alas"

A peça "Ó Abre Alas" resgata os antigos carnavais e a partir de cada marchinha cantada vão sendo encenadas as mais curiosas situações. Entre as personagens, foliões fantasiados, blocos de sujos improvisados, pessoas extravagantes e os mascarados.

A trilha sonora é bem conhecida: "Mamãe eu quero", "Quem não chora não mama", "Aurora", "Bola Preta", "Cachaça", "Bandeira Branca", "Máscara Negra", entre outras. A vendedora, Delma de Fátima, 43 anos, conhece bem o espetáculo. "Sempre que eles se apresentam a gente vem assistir. Gostamos muito porque cada vez que eles se apresentam é diferente", afirmou.

Ela levou à Estação o neto Kauã, de um ano, fantasiado de homem aranha. "Trouxe porque sei que aqui é seguro e confortável, ideal para mostrar para ele como o Carnaval é bom", disse Delma se referindo às vantagens da programação cultural na Estação das Docas.

A vendedora revelou, ainda, que é fã do Boi Veludinho, grupo de Boi de Máscara que se apresenta no próximo sábado (5), quando o complexo realiza o tradicional Bailinho de Carnaval. Às 17h30, tem início a festa que foi planejada especialmente para as famílias.

Além do Boi Veludinho em cortejo pela Estação, o evento terá a apresentação da Banda de Fanfarra liderada por Téo Pérola Negra, que tocará marchinhas, sambas enredos e outros ritmos. As atrações serão acompanhadas de oficinas de máscaras de garrafas PET e pinturas de rosto comandados pela ONG NoOlhar.

Kassya Fernandes - Ascom Pará 2000

Academia anuncia vencedores da 83ª edição do Oscar

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou na noite deste domingo (27) os vencedores da 83ª edição do Oscar. "O discurso do rei" foi o grande destaque da noite. Confira abaixo os principais vencedores e a lista completa de prêmios.


domingo, 27 de fevereiro de 2011

Pará perde o filósofo Benedito Nunes

Faleceu, na manhã deste domingo (27), Benedito Nunes, professor, filósofo, crítico e ensaísta paraense de renome internacional. Segundo o Hospital Beneficente Portuguesa, Benedito foi encaminhado às 20h da noite deste sábado (26), para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O filósofo já estava internado no Hospital há oito dias. O falecimento ocorreu às 10h45 de hoje.

Segundo o hospital, Benedito Nunes tinha uma úlcera e estava com hemorragia no estômago. Pela manhã ele sofreu uma parada cardio respiratória e veio a óbito.

O corpo de Benedito Nunes está sendo velado na Igreja de Santo Alexandre, no Complexo Feliz Lusitânia, em Belém. Nesta segunda-feira (28) haverá uma missa, de corpo presente, homenageando o filósofo na mesma igreja.

Também nesta segunda-feira (27), está marcada a cerimônia de cremação do corpo do filósofo no Cemitério Max Domini, em Marituba, região metropolitana de Belém.

Veja imagens do filósofo paraense

Paulo Chaves, secretário de Cultura lamentou sobre a morte de Benedito. 'Estamos todos muito abalados com a perda do Benedito. Além da saudade do amigo, fica o exemplo do intelectual impecável, do ensaísta rigoroso e do professor generoso de tantas gerações. É uma perda enorme!', lamenta.

Nota de pesar - Em nota goverandor Simão Jatene, lamenta o falecimento de Benedito Nunes. 'Em nome de todos os paraenses, agradeço a inestimável contribuição do mestre Benedito José Nunes à cultura do país. A sua dedicação como escritor, crítico de arte, filósofo e professor é irretocável. Mais ainda, sua grandeza como paraense se revelou quando recebeu convites irrecusáveis para trabalhar em outros centros, no Brasil e no exterior, mas escolheu o Pará como destino e lugar para viver e construir a sua vasta e admirável trajetória intelectual. O Pará, reconhecido, saberá honrar a sua memória.'

Quem também enviou nota a redação foi a Associação de Docentes da UFPA (Adufpa). 'A ADUFPA se solidariza aos familiares do professor Benedito Nunes e aos milhões de paraenses enlutados por esta perda inestimável. Com sua grandeza intelectual, Benedito Nunes deixa saudades, mas ficará eternizado por meio de suas obras, que muito deram orgulho e contribuíram para a cultura do país e para o desenvolvimento do conhecimento amazônico.'

Histórico - Benedito José Viana da Nunes nasceu em 21 de novembro de 1929, em Belém, onde viveu até hoje. Em 1952, graduou-se na Faculdade de Direito do Pará e, entre 1949 e 1960, lecionou Filosofia e História. Foi um dos fundadores da Faculdade de Filosofia do Estado, onde ensinou Ética e História da Filosofia, de 1954 a 1960. No ano seguinte, foi contratado pela Universidade Federal do Pará, para a qual elaborou o projeto de criação do Curso de Filosofia, inaugurado em 1975. Em 1998, Bendito Nunes recebeu o título de Professor Emérito da UFPA.

Benedito Nunes era especialista em analisar obras de escritores renomados, como Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa. O autor se intitulava autodidata e eterno aprendiz.

Entre suas obras: O Mundo de Clarice Lispector (1966); Poesia de Mário Faustino (1966); Farias Brito: Trovas Escolhidas (1967); O Dorso do Tigre (1969); Leitura de Clarice Lispector (1973); Oswald Canibal (1978); O Livro do Seminário (1983); Passagem para o Poético: Filosofia e Poesia em Heidegger (1986); O Tempo na Narrativa (1988); A Paixão Segundo GH/ Clarice Lispector (1988); O Drama da Linguagem: uma Leitura de Clarice Lispector (1989); O Crivo de Papel (1999) e Hermenêutica e Poesia — O Pensamento Poético(1999).

Em 2010, Benedito foi agraciado com o Prêmio Machado de Assis, oferecido pela Academia Brasileira de Letras (ABL), pelo conjunto de sua obra. O Prêmio Machado de Assis é o principal prêmio literário brasileiro, oferecido pela ABL. Ele é concedido, anualmente, desde 1941.

http://www.orm.com.br/


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Alex Roberto (vulgo Biro-Biro), sonhos e realizações

Sempre batemos na mesma tecla, precisamos de bons colaboradores nos órgãos governamentais, independente da esfera. Precisamos de pessoas inteligentes, interessadas e principalmente criativas.

Nada melhor do que citar o Alex Roberto, filho de Francisco Bandeira e da Chiquita como nós a chamávamos. Hoje Alex é contador, curso superior na Universidade da Amazônia – UNAMA, experiência em controle interno (a menina dos olhos dos tribunais), trabalhou na Prefeitura Municipal de Ulianópolis, onde deixou as portas abertas pelo excelente trabalho ali prestado. Experiência de serviço público na Prefeitura Municipal de Trairão, sete anos de bons serviços no setor financeiro (controle interno) do Departamento Estadual de Trânsito do Estado do Pará – DETRAN. Vem desempenhando suas funções no Controle Interno da Prefeitura Municipal de Aveiro, ligado diretamente ao gabinete do prefeito, como ele mesmo diz: “são os olhos do Tribunal de Contas dos Municípios dentro da Prefeitura de Aveiro”.

E para mim, que sou amante da natureza, diz Alex: “Itaituba é sempre Itaituba”. Hoje saímos de manhã cedo em uma lancha para Aveiro em companhia do Senhor Prefeito e apreciávamos as belezas do nosso Rio Tapajós. Como é bonito! Já de manhã cedo, por volta de seis horas, passávamos por barreiras e admirávamos as águas límpidas do Majestoso, reluzindo como um tapete dourado pela luz do sol, procurando o seu curso. Isso me encanta!

Alex Roberto, é um símbolo de luta, cursou uma faculdade com todas as dificuldades, longe de seus pais, sofreu a perda de sua mãe, mas sempre apoiado pela família Viana, não desanimou. Foi à luta e hoje está conquistando o seu lugar pela seriedade, competência e dedicação no seu trabalho. Parabéns!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Formatura em História – UFPA, 11.02.2011

Meu filho Bernard Arthur..


Você para mim será sempre uma criança, apesar de não ser mais(sei disso). Ah! como sei. Lembro com todo carinho de sua trajetória até aqui desde o maternal, foram anos de luta e ensinamentos de parte a parte.

O meu orgulho e de sua mãe que considero uma heroína por ter força muitas vezes desumana para criá-lo, compreendê-lo porque além de vitalidade és de um temperamento forte, e nem sempre eu podia estar por perto. Mas, tudo foi superado com muita raça e dedicação por ti meu filho, por mim e tua mãe. Nós te amamos, nunca esqueça isso. Aliás, amamos todos vocês (Breno, Bruno, Amanda, Manuela e Bianca), a família inteira.

Sempre que te chamamos atenção de alguma coisa sempre é para o seu bem, para o seu crescimento, pra te dar independência e força pra você saber identificar o bem e o mal, o certo e o errado. Damos-te a base o resto é contigo.

Hoje eu tive um sonho com teu avô acho que ele me mandou dizer parabéns pela tua formatura em história, assunto que ele amava e falava sempre contigo nos papos que vocês tinham em casa.

A dimensão do teu ato é tão grande para nós meu filho que não sei como mensurá-lo. Então, imagina o tamanho da alegria de tua avó, teus irmãos, sobrinhas, primos, tios e tias.

Parabéns meu filho e te prepara para próxima etapa de tua vida acadêmica. Mestrado, doutorado...

Um grande beijo dos teus pais Altair e Socorro.

10/02/2011 - Aprovado decreto que reajusta salário parlamentar

Os deputados estaduais da 17ª legislatura vão receber aproximadamente R$ 20 mil de subsídios a partir do final de fevereiro, conforme decreto legislativo aprovado pela ampla maioria dos deputados presentes na sessão plenária. O projeto recebeu apenas um voto contra, a do deputado Edmilson Rodrigues, líder do PSOL

O aumento dos subsídios é previsto no regimento interno do Poder Legislativo, na Constituição Estadual e Federal, na razão de até 75% dos valores que recebem os deputados federais. O rebatimento, como é chamado é a adequação dos subsídios aos dos parlamentares federal do Congresso Nacional. O salário do deputado estadual na legislatura passada foi de R$ 12 mil.

O deputado Manoel Pioneiro (PSDB), presidente da Assembléia, garantiu que existem recursos para o pagamento da nova remuneração dos parlamentares. “O maior problema da Assembléia não está no salário de deputado, mas em um bocado de vantagens percebidas por funcionários e que acabam aumentando a folha”, explicou. Ele garantiu, entretanto, que os cortes serão feitos naturalmente obedecendo à legislação.

O presidente defendeu a legalidade do decreto, elaborado pelo ex-presidente Domingos Juvenil (PMDB). “A minha função, como era a dele, é defender, proteger e fazer cumprir o regimento interno e a

Constituição. Tomou-se, então, a providencia e o reajuste foi votado e aprovado em plenário”, explicou.

O deputado Edmilson Rodrigues, que votou contrário, havia solicitado a suspensão da votação para a apresentação de uma proposta alternativa de reajuste salarial dos deputados obedecendo aos mesmos índices de reajuste do salário dos trabalhadores. “Se o raciocínio da política oficial seja o de reajustar salário pelo IPC, INPC, a Assembléia deveria manter a coerência e adotar o mesmo critério, já que se fala em crise financeira”, defendeu. Ele reclamou ainda da falta de transparência na discussão do projeto de reajuste dos subsídios dos deputados.
http://www.alepa.pa.gov.br/alepa/lernoticia.php?idnoticia=4150

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Uma reflexão sobre a política de cobrança de dívidas comerciais

Os consumidores muitas vezes são surpreendidos por uma conta atrasada por motivos diversos: esquecimento, orçamento estrangulado ou mesmo pela displicência. Que tal se trouxesse à luz da discursão mercadológica, a política de aplicação de multas e juros, o princípio da maiêutica socrática que consiste na interrogação, inquirição, perguntas como: quanto estou devendo? Qual o juro aplicado às minhas compras? Porque eu devia “x” e hoje estou devendo “5x”? Demonstre-me a matemática utilizada nessa cobrança? Eu posso me deslocar para ir até vocês para me demonstrarem? São perguntas frequentes que fazemos e não nos damos conta da fragilidade do sistema. É assustador você receber cobranças exorbitantes com propostas de acordos (sob pressão) e imediatamente as condições são aceitas sem se dá conta de que aquele acordo não está ao seu alcance.

Assim é a política utilizada no nosso país, às cobranças em sua maioria são virtuais e não chegam a serem finalizadas devido à ineficiência dos serviços das operadoras de telefonia. A pressão psicológica continua, são várias ligações sem se completarem. Imaginem se cada empresa dessas cobrar a mais 1% de cada consumidor? De quanto seria o ganho em cima do saldo devedor? Ficam incógnitas, essas cobranças são verdadeiras? Existe seriedade por parte do empresariado? Resta-nos a incorporação da antipatia e usarmos dos nossos direitos em termos claros as operações que estão sendo realizadas, se estão de acordo com a política de juros autorizada pelo governo. Você já deve ter recebido no final do ano algumas contas de telefone, água, luz e outros, em dobro, e sem perceber efetua o pagamento. O consumidor reclama, a empresa responde: não se preocupe, a devolução virá na sua próxima conta. E aceitamos pacificamente.

Devemos estar atentos aos movimentos da política financeira e termos o cuidado de estarmos verificando, conferindo o que estamos pagando para não sermos enganados pelos grandes agiotas oficializados pelo governo sob a ótica inflacionária de “proteção do capital” em aumenta os juros para deter a alta inflação do mercado financeiro. Enquanto isso, os banqueiros engordam as suas contas sem o menor escrúpulo.

Armando Mendonça

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011