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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Celebração dos 6.0 - Vejam só que "Festa de Arromba"

Sempre comemorei com alegria o meu aniversário, fato que sempre valorizei, porque nesse dia vejo a família reunida, e os amigos de convivência mais próxima. Isso não diminui o grau de amizade dos amigos que estão mais distantes. A escolha não é fácil, fica o sentimento vazio de não poder reunir todos os amigos e ai vem a crise existencial, da impossibilidade de não poder contar com todos os amigos presentes, mesmo os mais distantes.
E com inúmeras dificuldades para realizar a festa de comemoração dos meus 60 anos, mas com apoio recebido de minha família, enfim realizamos uma animada e calorosa festa.

Agradecemos a presença de todos, em especial aos amigos que vieram de Itaituba  Black Eixo, tecladista, Roberta Furtado com sua voz maravilhosa, João da Cruz com seu magnífico violão, aos amigos Luiz Henrique e menina Aline, minha amiga Dulcinéia Macedo com seu discurso eloquente com palavras carinhosas contagiando a todos, foi a escolhida para falar em nome de todos os presentes. Agradeço em especial as primas Lages Salomé, Marilém, Maria Augusta e Maria José, que vieram de Santarém para  prestigiar meu aniversário.


Enfim, agradecimentos à minha esposa Ivanilda Mendonça, pelo empenho na organização da festa. Ao meu filho Armandinho e  meus sobrinhos Rodolfo e Rafael, que produziram o vídeo de homenagem, com depoimentos dos meus irmãos, momentos engraçados, com a participação surpreendente do meu filho Thales Branche que me  brindou com uma canção, composição sua,   com seu violão 7 cordas,  com a participação de sua amiga Amina Soniflute e sua flauta magnifica, fazendo o meu assovio criado pelo meu pai. Por fim, agradecimentos aos músicos kleyton Silva, JP(João Paulo) e Armandinho, animadores da festa com músicas  na temática jovem guarda que fizeram todos os presentes recordar com alegria e descontração um dos maiores movimentos da música popular brasileira.  
Armando Mendonça
05/12/2015
Vejam o álbum de fotos abaixo:
https://goo.gl/photos/DoWmHobnMwSXszrXA

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Tá legal, eu aceito o argumento / Mas não me altere o samba tanto assim!




Hoje pela manhã me surpreendi com a seguinte manchete no respeitável jornal Estadão: "Guitarra inteligente promete aposentar o violão tradicional nas rodas de música". Aparentemente o Estadão não está preocupado com a manutenção da tradição musical. Uma nota como esta destila com insanidade, seguindo os passos da GLOBO, o extermínio dos princípios familiares, usando o entretenimento invasor televisivo, patrocinado pelo governo que é dono da concessão, passaporte dado por nós cidadãos, eximindo-se de qualquer interferência, em nome da liberdade de expressão. Ainda assim, o governo libera a concessão para algumas comunidades das chamadas "rádios comunitárias", que, pasmem, os políticos tomam posse reprimindo e manipulando a opinião da própria comunidade. As programações comunitárias passam por um crivo político, que deturpa o objetivo primeiro das rádios comunitárias.
Voltando ao assunto que me motivou emitir uma opinião, causa-me profunda tristeza tal título de matéria capciosa, elaborada já com a evidente intenção de induzir a opinião pública ao desconhecimento musical.

Matéria na íntegra:
A estrutura da Jamstik, como foi batizado o instrumento eletrônico, se parece um pouco com o joystick do jogo Guitar Hero, game que teve seu auge entre os fãs de música anos atrás. A diferença é que ele tem cordas de verdade no lugar dos botões de comando do controle do Playstation.
O aparelho funciona via bluetooth, tem entrada para fones de ouvido e vem com um aplicativo que contém lições de guitarra e músicas para o usuário acompanhar. Para sair do papel, a empresa Zivix criou uma campanha de financiamento coletivo online no Kickstarter.
E está sendo um sucesso: dos US$ 50 mil pretendidos pelos empreendedores, a campanha já conseguiu angariar US$ 243 mil em pouco menos de três dias da propostas estar disponível na rede.

Fonte: http://m.estadao.com.br/noticias/noticias,guitarra-inteligente-promete-aposentar-o-violao-tradicional-nas-rodas-de-musica,5634,0.htm#

sábado, 17 de janeiro de 2015

Márcia Tiburi participa de projeto do Sesc discutindo o amor do ponto de vista filosófico

Divulgação
A filósofa participa, hoje, de bate-papo pelo projeto ‘Amor Diverso’, do Sesc Ribeirão (Foto: Divulgação)
Desde a Antiguidade Clássica, a filosofia sempre se interessou pelo amor. Em um de seus textos, “Amor: promessa e dúvida”, a filósofa e escritora Márcia Tiburi escreveu: “podemos dizer que a filosofia começa com a descoberta do amor”.

Para a gaúcha, que abre hoje a programação de literatura do projeto “Amor Diverso”, do Sesc Ribeirão, pensar é um ato de amor.

Tanto que, de acordo com ela, a própria palavra filosofia é constituída do termo “filia”, que pode ser traduzido por amizade. E a amizade, diz, “faz parte do amplo campo conceitual do que chamamos de amor”.

“O amor, nesse caso da filosofia, tem a ver com desejo de alteridade, a busca do outro, do outro que é o conhecimento, mas também a outra experiência. O amor é, filosoficamente falando, uma abertura ao outro”, afirma, em entrevista por e-mail.

Márcia comanda, hoje, no Auditório do Sesc, um bate-papo sobre o tema “Amor: uma reflexão sobre uma emoção essencial”, em que defende que compreender o sentimento é entender o que queremos da vida e de nós mesmos.

“Se conseguíssemos compreender o outro, entraríamos no clima do amor em seu sentido mais geral. Mas tendemos a reduzir o amor a uma posse e uma garantia de afeto imediato. Essa posse e essa garantia revelam-nos a nossa própria miséria”, analisa.

Compensação
A autora concorda com a frase do alemão Arthur Schopenhauer de que “o amor é a compensação da morte”. Márcia afirma que o conceito não pode ser reduzido apenas à questão trágica e romântica, em que prevalece o sofrimento.

“O amor é mais que isso. Ele é um afeto que tem uma história no campo da cultura. O amor já foi experimentado e definido de muitos modos pelas sociedades no tempo histórico. Ele é uma espécie de texto, ou de discurso, mas também de prática que requer análise”, comenta.

A escritora discorda, ainda, do velho clichê de que amar é algo irracional.

“Não creio que a separação entre razão e emoção seja correta em si mesma. O amor sempre foi tratado como uma emoção, um afeto. Talvez a teoria de Nietzsche, que afirma ser a razão um afeto como são os outros (inveja, ódio, desejo), seja a melhor de todas quando se trata de tentar entender o amor”, diz.

‘O amor é uma invenção’, diz filósofa
Márcia Tiburi avisa que não adianta nos enganarmos por meio do “véu da mistificação” de que o amor é algo natural, inerente à nossa natureza. Na verdade, trata-se de uma invenção humana, assim como a religião, a filosofia e o pão de forma.

“O amor é cultural e histórico, não é simplesmente natural. Seja o amor materno, paterno, fraterno, hetero ou homossexual, todos são culturais, todos mudam com o tempo e as necessidades e desejos das pessoas”, afirma.

A filósofa ressalta que o termo se presta a muitas coisas e, como qualquer palavra carregada de história e simbolismo, pode ser usada para acobertar o seu contrário. “No caso de crimes passionais, o amor como um sentimento puro, generoso, respeitoso, radical, foi usado para acobertar o fato ignominioso do ódio que está na base do crime”, exemplifica Márcia, que lembra ainda que a sociedade de consumo banalizou o amor.

“Ele virou mercadoria. Como tudo. Nesse sentido, passou a ser um valor submetido ao capital. E, nesse caso, realmente banal, pois não vale mais nada senão o que o capital permite que ele valha”, diz.

A autora afirma, ainda, que as pessoas também se submetem a muitas regras sociais para se apaixonarem. É o que ela chama de “conjunto de protocolos bem organizados” de amor.

Mas, ao final, mantém o otimismo. “Sempre podemos dizer que, seja de que modo for, só é amor se for pleno de respeito, de justiça e de abertura ao diferente”, conclui.

Serviço

Hoje, às 20h30, no Auditório do Sesc

Rua Tibiriçá, 50


Entrada grátis. 

http://www.jornalacidade.com.br/lazerecultura/lazerecultura_internaNOT.aspx?idnoticia=1025870