Relato de família
Educação
Estudou na Escola Paróquia de Nossa Senhora Sant’Ana, ensino primário da época, submetido à rígida disciplina proferida pela sua mãe Maria de Moraes, sendo convidado a deixar a escola e priorizar o trabalho, forma encontrada para puni-lo pela desobediência na escola.
Trabalho
Naquela época em Itaituba, as oportunidades de trabalho estavam na região de garimpo. Isso não lhe encheu os olhos. As alternativas eram poucas ou quase nenhuma.
Trabalhou como balconista no Bar Ponto Chic, Bar O Globo no Ar, lanchonete do seu Toth, Barbearia do Montel, todos localizados no prédio do mercado municipal. Na Barbearia do Montel, foi brindado com a sorte. Ali, fora colocado como aprendiz de barbeiro, levou jeito e assim construiu sua vida. Tio Montel, ainda jovem e tranquilo preocupou-se em repassar seus conhecimentos de barbeiro, ofício que aprendeu muito rápido.
Fato pitoresco
Seu apelido, foi caracterizado por um fato interessante ocorrido com o tio Montel, que depois de tomar um aperitivo, pediu que o Francisco Edeuvanir fosse até ao Mercadinho do Samuca, para comprar o mais recente lançamento de efervescente do mercado "SAL DE ANDREWS". Atendido pelo cacheiro Alcir Macedo fez o seguinte pedido: "EU QUERO UM ENVELOPE DE SAL DE ANDRADE PARA O TIO MONTEL". Nascia ali, o apelido "SAL DE ANDRADE".
Esporte
Sal de Andrade, era ponta esquerda do Auto Esporte no jogo decisivo entre Auto Esporte X Nacional de Aveiro. Pubinha, goleiro do Nacional e Miracildo, goleiro do Auto Esporte. Sal de Andrade, era dotado de um chute fortíssimo de canhota; ao chutar muito forte no implacável Pubinha, nesse momento o goleiro considerado indefensável, encaixou a bola mais desmaiou. Com isso o jogo chegou ao seu final.
Sal de Andrade, era ponta esquerda do Auto Esporte no jogo decisivo entre Auto Esporte X Nacional de Aveiro. Pubinha, goleiro do Nacional e Miracildo, goleiro do Auto Esporte. Sal de Andrade, era dotado de um chute fortíssimo de canhota; ao chutar muito forte no implacável Pubinha, nesse momento o goleiro considerado indefensável, encaixou a bola mais desmaiou. Com isso o jogo chegou ao seu final.
Levando a vida
Dos poucos anos de escola que lhe restou, optou em gozar a vida a qualquer preço. Contraiu diabete, não dava importância aos riscos mortais que lhe poderiam causar-lhe, farras, bebidas, comia de tudo: aracu, paca, tatú, tucumã, cambéua, tracajá, tartaruga, tudo com o complemento da farinha (açúcar puro para o diabético), como diria o professor Braga, técnico no Auto Esporte " e etc".Conselhos da minha parte não faltaram.
Tentativas de uma boa convivência com a doença silêncios não faltaram, o aconselhei por diversas vezes, perdi horas explicando, tudo em vão, Sal teve um pé amputado e se locomovia com auxílio de uma cadeira de rodas.
Siga seu caminho meu irmão, pois ele só a ti pertence. Que DEUS o abençoe, perdoe seus pecados e o acolha junto a sua face. Minha família está menor. Nosso pai foi na frente com certeza construindo a nova morada a nos esperar. Saudades do irmão!
KAKIAS. - Malaquias Morais. Fortaleza/CE - AMÉM
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