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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Haiti, um país destinado ao sofrimento


                     Nos últimos dias temos vivido momentos de tristeza com a tragédia que assola o Haiti. Tragédia essa que também é vivenciada no nosso país só que de forma silenciosa. Todos os dias presenciamos e assistimos na televisão jornais, assaltos, violência, alagamentos nas cidades por falta de drenagem das águas, desmoronamentos, enfim, creditamos tudo isso à exclusão dos princípios éticos dispensados pelo poder público.
                    A corrupção que assola o nosso país não é menos grave da que vem penalizando há décadas o Haiti. Lembro das aulas ministradas pelo Professor Raimundo Nonato Braga no colégio “Ginásio Normal Sant’Ana” em Itaituba, em que nos dava conhecimento da realidade que vivenciava o Haiti, preconizada por François Duvalier, mais conhecido como Papa Doc, ex-ditador, pasmem, era um médico eleito presidente daquele país em 1957. Papa Doc instaurou um governo baseado no terror promovido pelos tontons macoutes, que significa Bichos-papões em português, e que pertenciam à sua guarda pessoal. Na década de 1960, Papa Doc exterminou suas oposições e desafetos e começou sua perseguição à igreja Católica, que perdurou até sua morte. Em 1964, quando reescreveu a constituição, decretou sua presidência vitalícia. Logo depois asume o poder seu filho Jean-Claude Duvalier, mais conhecido como Baby Doc, que foi um ditador do Haiti, tendo sucedido seu pai, François Duvalier, no posto de presidente da República(Wikipédia), e como resultado, além do sofrimento instaurado, o povo haitiano é vítima de fenômenos naturais como o terremoto ocorrido nos últimos dias.
                   Diante de toda essa situação, publíco aqui notícia veiculada no jornal “O Liberal” de Belém do Pará no dia 17/01/2010, onde o nosso colega de infância, o itaitubense e, hoje, Major do Exército João Couto Lima, conta a experiência que ora vivencia no Haiti. Vejam a notícia:



5 comentários:

  1. Como se já fosse pouco o acúmulo de governos ditatoriais, perversos ao extremo, agora o Haiti sofre um dos maiores desastres narurais da história da humanidade, com previsão de mais de 200.000 mortes em sua capital Porto Príncipe. O nosso amigo João Couto ( Major médico do Exército ), oriundo de Itaituba-PA, integrante da Missão de Paz do Brasil naquele país, saiu ileso e ainda está ajudando a
    salvar vidas nos escombros.
    Parabéns a todos os envolvidos neste leque de solidariedade!
    De: Luiz Henrique Macêdo

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  2. Já havia colocado um elogio ao Dr. João (Major Couto) no twitter pelo gesto de abnegação e sentimento de caridade com o ser humano,vez que escolheu um dos países mais pobres do mundo, senão o mais, hoje, para dividir o seu conhecimento científico com essa população tão sofrida.

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  3. Olá, Armando!
    Aproveito também a oportunidade para reconhecer a sapiência de seu professor dos anos 70 Raimundo Nonato Braga ( que costuma afirmar que o vinho velho é melhor que o novo ), sempre com clarividência ao expor os assuntos mais interessantes para o corpo discente.
    De: Luiz Henrique Macêdo

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  4. Amigo Bida
    Você sempre portador de boas e interessantes notícias. Fiquei muito feliz com a notícia do Major-Médico João Couto, amigo de infância em nossa querida Itaituba, que hoje é consagrado como um herói brasileiro no Haiti, motivo de júbilo para os seus familiares e todos nós, seus amigos.
    É muito forte e me enche orgulho ver os nossos irmãos haitianos, tão necessitados e vivendo em condições superlativamente subumanas, terem os seus sofrimentos abrandados por mãos itaitubenses.
    No entanto, não posso resistir a uma brincadeirinha: como o apelido do João, na infância, era “MAU”, agora temos que mudá-lo para “BOM” ou algo do gênero (rsrsrsrsrsrsrsrs).
    Um abraço,
    Paulo Eduardo C Furtado

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  5. Paulo você sabe que ainda quis fazer referência a esse fato folclórico, deixei de fazê-lo de propósito, sabendo que alguém faria referência.rsrsrsrs

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