Marcadores

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Uma reflexão sobre a política de cobrança de dívidas comerciais

Os consumidores muitas vezes são surpreendidos por uma conta atrasada por motivos diversos: esquecimento, orçamento estrangulado ou mesmo pela displicência. Que tal se trouxesse à luz da discursão mercadológica, a política de aplicação de multas e juros, o princípio da maiêutica socrática que consiste na interrogação, inquirição, perguntas como: quanto estou devendo? Qual o juro aplicado às minhas compras? Porque eu devia “x” e hoje estou devendo “5x”? Demonstre-me a matemática utilizada nessa cobrança? Eu posso me deslocar para ir até vocês para me demonstrarem? São perguntas frequentes que fazemos e não nos damos conta da fragilidade do sistema. É assustador você receber cobranças exorbitantes com propostas de acordos (sob pressão) e imediatamente as condições são aceitas sem se dá conta de que aquele acordo não está ao seu alcance.

Assim é a política utilizada no nosso país, às cobranças em sua maioria são virtuais e não chegam a serem finalizadas devido à ineficiência dos serviços das operadoras de telefonia. A pressão psicológica continua, são várias ligações sem se completarem. Imaginem se cada empresa dessas cobrar a mais 1% de cada consumidor? De quanto seria o ganho em cima do saldo devedor? Ficam incógnitas, essas cobranças são verdadeiras? Existe seriedade por parte do empresariado? Resta-nos a incorporação da antipatia e usarmos dos nossos direitos em termos claros as operações que estão sendo realizadas, se estão de acordo com a política de juros autorizada pelo governo. Você já deve ter recebido no final do ano algumas contas de telefone, água, luz e outros, em dobro, e sem perceber efetua o pagamento. O consumidor reclama, a empresa responde: não se preocupe, a devolução virá na sua próxima conta. E aceitamos pacificamente.

Devemos estar atentos aos movimentos da política financeira e termos o cuidado de estarmos verificando, conferindo o que estamos pagando para não sermos enganados pelos grandes agiotas oficializados pelo governo sob a ótica inflacionária de “proteção do capital” em aumenta os juros para deter a alta inflação do mercado financeiro. Enquanto isso, os banqueiros engordam as suas contas sem o menor escrúpulo.

Armando Mendonça

Nenhum comentário:

Postar um comentário